Agentes da PF cumprem decisão do ministro STF Alexandre de Moraes para revogar a a prisão domiciliar de Jefferson
O Ministro de Estado da Justiça e Segurança Pública Anderson Torres tenta negociar, do local, a rendição do ex-deputado Roberto Jefferson e chamou a situação de “momento de tensão”.
A decisão aponta que o político recebeu visitas e passou orientações a dirigentes do PTB, concedeu entrevista a uma emissora de rádio e televisão, e promoveu, replicou e compartilhou notícias falsas sobre o Supremo Tribunal Federal e os ministros.
Ex presidente do PTB, Jefferson disse, em um vídeo postado na internet, que atirou em direção aos agentes e ao carro da Polícia Federal, mas sem o objetivo de atingir os policiais. Foram lançadas três granadas e disparados dois tiros de fuzil.
Dois policiais foram atingidos por estilhaços, durante a troca de tiros, mas passam bem, após serem levados ao pronto socorro e recebido alta. Em nota oficial, a Polícia Federal confirmou a situação e disse que reforçou o policiamento e permanece no local com o objetivo de cumprir a determinação judicial.
Um cinegrafista foi agredido e socorrido pelo Corpo de Bombeiros.
De acordo com a colunista da Folha de São Paulo e da BandNews FM Monica Bergamo, a decisão do STF em prender Roberto Jefferson é por um suposto arsenal de armas e planos de novos ataques nas vésperas da eleição. Ainda de acordo com a colunista, a decisão ocorre hoje porque, a partir de terça-feira (25), ele não poderia mais ser detido, como determina a lei eleitoral.
Pelas redes sociais, a filha dele, Cristiane Brasil, disse que o pai não vai se entregar.
A conta de Cristiane Brasil foi retida, no Twitter, onde ela postava informações do que ocorria em tempo real.
Em nota, a Associação dos Delegados de Polícia Federal disse que repudia o ataque sofrido por policiais federais durante o cumprimento do mandado de prisão.
Em prisão domiciliar, Jefferson usou as redes sociais da filha, na semana passada, para fazer ofensas à ministra do STF Carmen Lucia. Os xingamentos foram feitos porque o ex presidente do PTB não concordou com a decisão que envolvia um veículo de comunicação e o candidato à presidência pelo PT Lula.
Como requisito para prisão domiciliar, Roberto Jefferson está impedido de usar redes sociais.
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