Anel Viário

Com um investimento robusto de R$ 1 bilhão, financiado através de um empréstimo do BNDES, o Anel Viário de Campo Grande é considerado o projeto mais caro da terceira gestão do prefeito Eduardo Paes. O projeto inclui não apenas o mergulhão, mas também um túnel de 600 metros com duas galerias sob o Morro Luiz Bom, além da implementação de rotatórias estratégicas na Rua Artur Rios e na Estrada da Caroba. Essas novas infraestruturas são projetadas para facilitar o escoamento do tráfego de veículos na região central do bairro, reduzindo o tempo de deslocamento em até 30 minutos e proporcionando acesso direto a importantes vias como a Avenida Brasil e o Arco Metropolitano. Além das melhorias viárias, o projeto também contempla a construção de dois quilômetros de ciclovia, promovendo alternativas sustentáveis de deslocamento para os moradores. As obras tiveram início aproximadamente um ano atrás. Embora a inauguração do mergulhão seja um marco, o projeto final está previsto para ser concluído apenas no final do próximo ano.

Para completar o plano de mobilidade, estão previstas outras intervenções significativas como o Binário Rio/SP, a otimização do Largo da Maçonaria na Estrada do Mendanha, e a duplicação da Estrada da Cachamorra. Essas obras não só ampliarão a capacidade viária, mas também melhorarão a fluidez do trânsito na região.

Um dos aspectos mais impressionantes do projeto é a criação da nova Floresta da Posse, uma área verde de 950 mil m² no coração de Campo Grande. Com o plantio de 240 mil árvores e a recuperação dos mananciais, essa iniciativa visa não apenas proporcionar um ambiente mais verde e saudável, mas também proteger a fauna e flora nativas da região.

Fonte: Diário do Rio