Igreja de São Jorge em Quintino espera receber um milhão de fiéis ao longo do dia
23 de abril de 2022

Matriz em Quintino deu início às celebrações às 5h, com a alvorada, e teve missa com Arcebispo do Rio

Matriz em Quintino espera receber um milhão de fiéis ao longo do dia do santo Gustavo de Oliveira/ArqRio

Matriz em Quintino espera receber um milhão de fiéis ao longo do dia do santo. Foto: Gustavo de Oliveira/ArqRio

Rio – Após dois anos, a Matriz de São Jorge, no bairro de Quintino, na Zona Norte do Rio, voltou a receber fiéis para a missas em homenagem ao santo, neste sábado (23). Diferente do período da pandemia de covid-19, quando a tradicional celebração vinha sendo realizada de maneira remota, a expectativa é receber aproximadamente um milhão de pessoas ao longo de todo o feriado.

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As comemorações do dia do também padroeiro e protetor do Rio de Janeiro começaram ainda na madrugada, com a alvorada, às 5h, a partir do toque do clarinete, queima de fogos e a santa missa, que abriu as festividades. Às 9h, o Cardeal Orani João Tempesta, Arcebispo Metropolitano do Rio, celebrou uma missa na matriz. A igreja realizou cerimônias ao longo de todo o dia.

As próximas missas acontecem às 16h30, às 18h30 e a última às 20h30. Às 16h, partirá uma procissão do local. A festividade ainda conta com o Teatro de São Jorge, às 19h40. A igreja de Quintino é a única paróquia das 280 da capital fluminense que tem São Jorge como padroeiro. Também na manhã de hoje, a quadra da escola de samba Estácio de Sá, na Região Central do Rio, recebeu uma celebração em homenagem ao santo guerreiro.

De acordo com a Arquidiocese do Rio, São Jorge foi soldado do exército romano e quando o governo iniciou uma perseguição ao cristianismo, ele se sensibilizou com o martírio dos fiéis, decidindo se converter. A partir de então, passou a ser perseguido e ameaçado, mas não renunciou à sua fé. Como castigo e para servir de exemplo aos demais, São Jorge foi decapitado no século IV, no ano de 303. No sincretismo das religiões afro-brasileiras, Ogum é associado a São Jorge. Por isso, o dia do orixá é também comemorado no dia 23 de abril.

Cardeal Orani João Tempesta, Arcebispo do Rio, celebrou uma Missa na matriz. Foto: Gustavo de Oliveira/ArqRio

Cardeal Orani João Tempesta, Arcebispo do Rio, celebrou uma Missa na matriz. Foto: Gustavo de Oliveira/ArqRio

Após dois anos, igreja voltou a realizar a celebração presencial

Após dois anos, igreja voltou a realizar a celebração presencial. Foto: Gustavo de Oliveira/ArqRio

Próximas missas acontecem às 16:30h, às 18:30h e a última às 20:30h. Foto: Gustavo de Oliveira/ArqRio

Próximas missas acontecem às 16:30h, às 18:30h e a última às 20:30h. Foto: Gustavo de Oliveira/ArqRio

Fonte: O Dia

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