Festival Primavera Verão na Rural promove integração entre UFRRJ e Seropédica
7 de dezembro de 2024

Evento reuniu artesãos e produtores rurais da Baixada Fluminense e da Zona Oeste do Rio de Janeiro

A Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) encerrou na última sexta-feira, a primeira edição do Festival Primavera Verão, realizado em frente ao Pavilhão Central (P1), no câmpus Seropédica. O evento gratuito, que começou no último dia 25, trouxe uma programação diversa, incluindo shows de DJs e artistas independentes, praça de alimentação com comidas típicas e exposições de plantas ornamentais e artesanatos, promovendo a integração entre a comunidade acadêmica e os moradores locais.

O festival, divulgado através do perfil @integraliza_, teve como objetivo principal conectar a universidade e a comunidade de Seropédica. Segundo Gilberto Evaristo, servidor público e integrante da organização do evento, o Festival Primavera Verão tem um papel fundamental na retomada das atividades culturais na universidade. A expectativa era de um público circulante de 300 pessoas por dia.

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– Este evento é um resgate. Ele já acontecia antes, mas foi descontinuado por algumas administrações. Agora, a UFRRJ busca abrir suas portas ao público novamente, fomentando a cultura, o turismo e o comércio na região – comentou o servidor.

A programação atraiu visitantes de todas as idades, ampliando a visibilidade de pequenos produtores e artistas locais. Uma das expositoras do evento, Elaine Ferreira, engenheira florestal, disse que o festival teve um impacto muito positivo.

– Nos festivais de orquídeas daqui, o público é composto, na maioria, por senhoras que colecionam. Dessa vez, fiquei surpresa ao ver muitos alunos comprando plantas e participando do festival. Isso empolga a gente – destacou ela. – Um evento assim vai além das vendas. É muito importante para deixar a comunidade próxima dos artesãos e produtores locais, aumentando nossa visibilidade.

O artesanato também marcou presença. As barracas exibiram trabalhos de 25 artesãos de diferentes idades e regiões, incluindo Seropédica, Nova Iguaçu e Bangu. Segundo Rosângela Rodrigues dos Santos, coordenadora do grupo de artesanato @criatividade_semlimites, eventos como esse são essenciais, mas ainda carecem de maior divulgação.

– O movimento do artesanato caiu muito desde a pandemia. A gente queria mais público – comentou ela, na expectativa de que o próximo evento seja mais movimentado.

A estudante Milena Domingos, e sua mãe, Layana Domingos, também participaram do festival com uma barraca própria.

– Temos uma expectativa de 80 vendas durante o evento. É algo diferente na cidade, que poderia acontecer com mais frequência. Se bem divulgado, tem um enorme potencial de incluir a comunidade no ambiente acadêmico – comentou Layana.

O festival reforça a importância de iniciativas que conectam a Universidade à comunidade externa, criando oportunidades de lazer e interação cultural. A organização e os participantes esperam que esta edição seja apenas o início de uma série de eventos que tragam a comunidade de Seropédica e adjacências para conhecer e viver a Rural, trazendo mais visibilidade para os produtores locais e integração com a comunidade.

Texto e fotos: Agatha Monteiro e Isabelle Medeiros (estudantes de Jornalismo sob supervisão da professora Cristiane Venancio)

 

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