Na última terça-feira, dia 6, a Fazendinha Agroecológica km 47, em Seropédica, RJ, recebeu o prêmio Crea-RJ de Meio Ambiente 2018. A cerimônia contou com a presença da chefe-adjunta de pesquisa e desenvolvimento da Embrapa Agrobiologia, Maria Elizabeth Correia, e também do reitor da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Ricardo Berbara, do diretor técnico da Pesagro-Rio, Silvio Galvão, do coordenador do Programa de Pós-Graduação de Agricultura Orgânica (PPGAO) da UFRRJ, João Sebastião de Araújo, e do diretor do Colégio Técnico da UFRRJ, Luiz Carlos Estrella. Eles receberam conjuntamente o prêmio como representantes das empresas parceiras que conduzem a administração da Fazendinha.
Na ocasião, o presidente do Crea-RJ, Luiz Antonio Cosenza, destacou a difícil situação que o meio ambiente enfrenta hoje. “A gente precisa valorizar as pessoas que defendem essa causa, pois desta forma estamos defendendo futuras gerações. Temos visto situações inacreditáveis, então este prêmio é fundamental”, disse.
Elizabeth Correia agradeceu pelo prêmio e destacou a força da união que possibilita o sucesso da Fazendinha, um projeto sustentável com extrema importância na conservação da água e da biodiversidade no Brasil. “Se queremos mudar a realidade do meio ambiente, e que os engenheiros sejam protagonistas dessa mudança, é fundamental e relevante pensar em uma agricultura sustentável”, pontuou.
O pesquisador José Guilherme Guerra, que atua na Fazendinha desde a fundação do espaço, comentou como é gratificante receber esse prêmio no ano de aniversário de 25 anos do projeto. “Só foi possível chegar até aqui através da proveitosa parceria das três empresas envolvidas – Embrapa Agrobiologia, Pesagro-Rio e UFRRJ – e do comprometimento dos trabalhadores desde o começo”, afirmou.
Segundo ele, além desse prêmio do Crea-RJ, outras duas gratificações já foram recebidas pela Fazendinha: o Johanna Dobereiner, em 2016, também do Crea-RJ, e o Von Martius de Sustentabilidade, no ano de 2004. “É muito satisfatório receber esse reconhecimento por um trabalho de 25 anos, pois é um local que atende toda a comunidade (estudantes de todos os níveis, professores, pesquisadores, agricultores, agentes de extensão rural, entre outros) e que oferece formas de uma prática agrícola mais amigável ao meio ambiente”, completou.
O diretor do CTUR, Luiz Carlos Estrella, também citou a importância do espaço na formação dos alunos. “É um local voltado não só para a educação dos alunos mas também para a formação deles enquanto cidadãos”, opinou.
Liliane Bello (MTb 01799/GO)
Embrapa Agrobiologia
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