Falece Prefeito de Nilópolis, Farid Abrão, por Covid-19
12 de dezembro de 2020

Abrão Falid teve morte cerebral, ele estava internado desde 30/11 no Copa D’Or com Covid 19. Quem assume a Prefeitura de Nilópolis é sua esposa

O prefeito de Nilópolis, Farid Abrão (PTB) teve sua morte cerebral declarada na noite desta sexta-feira, 11/12, ele estava internado no Hospital Copa D’Or desde 30/11. Ele tinha 76 anos, e não concorreu a reeleição, mas seu sobrinho Abrãozinho Neto (PL) foi eleito em 1º turno.

Farid também foi presidente da escola de samba Beija-Flor por 18 anos, além de vice-presidente administrativo e vice-presidente jurídico da agremiação. A agremiação declarou luto.

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“A Beija-Flor de Nilópolis informa a seus integrantes e torcedores, bem como a toda sociedade, que está de luto oficial pela perda de Farid Abraão David, ex-presidente da escola de samba e prefeito do município de Nilópolis, onde a agremiação está sediada.

A diretoria da Beija-Flor, bem como a família Abraão David, acompanhava com atenção o estado de saúde do ex-dirigente, internado desde o início da semana no hospital Copa D’Or, em Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Farid estava sendo mantido sedado e respirava com ajuda de aparelhos”.

Farid tinha 76 anos, foi deputado estadual, e foi diagnosticado com o novo corona vírus alguns dias após às eleições onde elegeu seu sucessor, Abraãzinho Neto (PL), com 48,97% dos votos válidos. A eleição de Abraão David Neto simboliza a continuidade política de um dos maiores clãs políticos do Estado, que governam Nilópolis há quase 30 anos com duas interrupções.

A história começa com o ex-deputado federal e primo de Farid, Simão Sessim. Ele foi o primeiro da família a chegar na Prefeitura de Nilópolis, entre 1973 e 1977, pela Arena, partido de sustentação da Ditadura Civil Militar. Depois dele, de 1983 a 1988, foi a vez de Miguel Abraão, irmão de Farid e pai de Abraãzinho. Jorge Davi, irmão de Simão, assumiu de 1989 a 1992. O ciclo teve interrupção nos anos 90 com as eleições de Manoel Rosa, o Neca, e José Carlos Cunha. Mas, de 2001 a 2008, Farid retorna ao poder executivo, fez seu primo Sérgio Sessim, sucessor entre 2009 à 2012 e elegeu-se de novo em 2016 para o terceiro mandato. Entre os dois, uma nova quebra de sucessão com Alessandro Calazans de 2012 à 2016.

Fonte: Diário do Rio

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