Depois de subir sem parar em meados de 2021, derivado do petróleo começou a cair em julho deste ano. Saiba qual o destino do combustível agora.
A partir da metade de 2021, o preço da gasolina começou a subir de forma exponencial, sem dar qualquer sinal de alívio ou queda ao bolso dos motoristas. O momento de queda veio somente este ano, em julho, quando os valores vistos nas bombas começaram a cair.
O motivo para a queda dos combustíveis vem na esteira do corte da tributação aplicada sobre o derivado do petróleo. No mês de junho, entrou em vigor a lei que limita a cobrança das alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Produtos (ICMS) sobre itens considerados essenciais (combustíveis, energia, dentre outros).
A lei também foi responsável por zerar as alíquotas dos tributos federais que são aplicados na gasolina, que chegavam a 10% do valor total do combustível repassado ao consumidor, segundo informou a Petrobras.
Preço da gasolina hoje em dia
Com a nova lei em vigor, o efeito de queda da gasolina foi rápido, com recuo imediato no mês seguinte. De acordo com dados dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apenas em julho, a queda foi de 15,48%.
Sendo assim, o litro da gasolina, que chegou a ser vendido em média a R$ 7, apesar de alguns lugares colocarem o produto para até R$ 10, o preço médio do combustível no final do mês passado ficou abaixo dos R$ 6, em torno de R$ 5,74.
Além do ICMS, a Petrobras também anunciou reduções nos combustíveis vendidos à distribuidoras, sendo o mais recente no dia 16 de agosto, cuja queda foi de 4,9% ou R$ 0,18 pelo litro do produto.
Mas e como fica o preço da gasolina de agora em diante?
No geral, especialistas do mercado acreditam que o preço do litro gasolina deve se estabilizar ou continuar caindo por mais algum tempo. É o que explica o líder de análise da Warren Investimentos, Frederico Nobre.
“É possível que a gasolina se mantenha nos patamares atuais ou até caia um pouco mais no decorrer de 2022”, disse o executivo. Já segundo o economista e coordenador dos índices de preços da Fundação Getúlio Vargas (FGV), André Braz, tudo vai depender de como a economia mundial vai caminhar.
Para Braz, o período de inflação em alta ainda se mantém no mundo, o que deve fazer com que bancos e economias de grandes potências ainda sigam elevando as taxas de juros para conter a subida dos preços. O objetivo é esfriar a economia e impedir uma alta das commodities, como o petróleo, por exemplo.
Por fim, segundo o economista, se a tendência de queda internacional nos preços se manter, ainda há chances de mais cortes nos preços do diesel e gasolina também em solo nacional.
Fonte: Edital Concursos Brasil
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