Sessões de filme ocorrem todas as quartas e sábados no Pavilhão Central da Universidade
Com entrada livre e gratuita tanto para moradores de Seropédica e arredores, quanto para estudantes e servidores da Rural, o CineCasulo exibe filmes semanalmente e já conta com novas atrações. Criado em 2008, o cineclube faz parte do programa de Extensão da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e tem sessões todas as quartas-feiras, às 19h, e aos sábados, às 17 h.
Sob a coordenação de Pablo Lima, formado em Belas Artes, e de Évelyn Muniz, formada em Agrimensura, com o apoio de dois bolsistas, Márcio Lessa, do curso de Ciências Sociais, e João Victor Gomes, de Arquitetura, o CineCasulo exibe desde filmes e produções culturais a documentários para todos os públicos, atualmente.
Lima conta que algumas mudanças foram realizadas no espaço físico e que isto deu mais conforto aos expectadores. Outra mudança foi a criação do Cinecasulinho, uma sessão de filmes infantis, sempre aos sábados. Mas apesar de contar com um catálogo de filmes culturais de sucesso e, além de uma programação organizada, o produtor cultural conta que a iniciativa ainda carece de mais frequência do público morador da cidade.
– O CineCasulo existe tanto como uma formação audiovisual da Universidade, quanto de entretenimento para o público. Ele é o único cinema da cidade e, pensando assim, é muita responsabilidade e pouca exibição. A gente se coloca como um cinema, mas somos um cinema da Universidade Rural – comenta Pablo. – Por isso, aproveitamos para convidar os moradores da cidade para frequentar o nosso cinema, que é organizado também para eles.
Frequentador do cineclube há algum tempo, o estudante do curso de Sistema de Informação da UFRRJ Pedro Magalhães, de 19 anos, conta que a experiência do cinema gratuito é excelente.
– Eu vou casualmente. Uma vez por mês, mais ou menos. A qualidade da imagem e do som, considerando que é um cineclube, é excepcional. A acomodação também é boa e fomenta outros projetos, como venda de pipoca para causas sociais – comentou ele.
Além disso, o aluno elogia a organização do evento, que sempre ocorre nos dias marcados. Não tem falha.
– De todas as vezes que eu fui, nunca atrasou. Os filmes, geralmente, são apresentados com o áudio na linguagem original, o que me agrada muito. O horário é sempre acessível, o que facilita para sair da aula, jantar e ir ao cinema. E o melhor: a localização é ótima, pois tem ônibus (interno, da Universidade) sempre de 30 em 30 minutos na saída –completou ele.
Segundo a Proext, um fator que incentiva os universitários a frequentarem as sessões, além do interesse pelo filme do dia, são as horas complementares. Com o sistema de carimbo “passaporte cultural”, após o final da sessão, quem tiver interesse em ganhar duas horas complementares pode apresentar o documento que fica disponível em murais da Universidade. As “horas complementares” fazem parte do currículo de todos os estudantes da UFRRJ, que ajudam a dar pluralidade à sua formação. Atualmente, a média necessária para que o estudante conclua esta parte de seu curso é de 250 horas, variando em cada curso.
As exibições feitas pelo CineCasulo são todas as quartas-feiras, às 19h, voltadas para os públicos jovem e adulto. Enquanto o Cinecasulinho ocorre pelo menos em um sábado do mês, às 17h, para o público infantil. Nesse catálogo, os filmes expostos costumam ser animações. As sessões são sempre no anfiteatro Gustavo Dutra, o Gustavão, que fica no Pavilhão Central (P1). Para mais informações de filmes que serão exibidos, basta acessar o Instagram: @cinecasuloufrrj
Texto: Igor Daniel Arruda (estudante de Jornalismo sob supervisão da professora Cristiane Venancio, da UFRRJ)
Fotos: Beatriz Machado (estudante de Jornalismo sob supervisão da professora Cristiane Venancio, da UFRRJ)
Pedro Magalhães: “A qualidade da imagem e do som são excelentes”
O Anfiteatro Gustavo Dutra é o local perfeito para a exibição dos filmes
Professora adjunta do curso de Comunicação Social / Jornalismo da UFRRJ há 13 anos. Doutora em Ciências da Comunicação pela Universidade do Minho (Portugal) e mestre em Estratégia e Gestão pela UFRRJ. Foi repórter e editora da agência O Globo e do jornal Extra.
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