Centro de recursos biológicos inaugurado na Embrapa em Seropédica
19 de maio de 2017

O PREFEITO ANABAL BARBOSA DE SOUZA PARTICIPOU DO DESCERRAMENTO DA PLACA NO NOVO PRÉDIO DO CRB-JD

A cidade de Seropédica ganhou o moderno Centro de Recursos Biológicos Johanna Döbereiner (CRB-JD), que, além de reunir microrganismos de reconhecida importância agrícola, oferecerá diversos serviços e atividades relacionadas a bioprocessos, produção e análise de inoculantes microbianos, utilizados para estimular a fixação biológica de nitrogênio (FBN) e, consequentemente, aumentar a produtividade nas lavouras. “A agropecuária, hoje, é responsável por quase 25% do PIB brasileiro e quase 40% do emprego. E não é exagero falar que muito disso se deve à tecnologia da inoculação”, destacou o diretor-executivo da Embrapa, Ladislau Martin Neto, durante solenidade de inauguração do centro, na quarta-feira (10).

Ladislau Martin Neto lembrou o quanto a FBN alavancou a agricultura nacional ao longo das décadas e como a Embrapa Agrobiologia foi protagonista nessa história. “Esta é uma casa muito respeitada. É uma Unidade protagonista da mudança da realidade brasileira e que, hoje, também destaca-se em vários portfólios da Embrapa, como os de FBN, mudanças climáticas e agricultura orgânica, por exemplo. Ver o esforço dessa equipe para a nossa empresa faz toda a diferença”, elogiou.

Para o chefe-geral da Embrapa Agrobiologia, Gustavo Xavier, a inauguração do CRB-JD é a concretização de um esforço conjunto de muitos anos, englobando a dedicação e o trabalho de equipes atuais e anteriores à sua gestão. “Atuamos da pesquisa básica até propriamente a produção e a distribuição de inoculantes, para chegar onde a indústria não consegue chegar. Somos a única instituição, hoje, recomendada pelo Ministério da Agricultura como provedora oficial de bactérias de interesse da indústria”, salientou.

Atualmente, o CRB-JD conserva mais de três mil microrganismos, além de disponibilizar para projetos de pesquisa e difusão de tecnologia mais de 300 microrganismos e mais de mil doses de inoculantes anualmente. Além disso, foi estruturado um banco de DNA microbiano, que vem sendo utilizado para estudos sem que haja a necessidade de cultivos, encurtando o tempo das pesquisas e garantindo material de qualidade.