Canudinhos plásticos perdem espaço no comércio em prol do meio ambiente
24 de junho de 2018

Uma nova lei sobre a substituição do material já tramita em varias Câmaras no Brasil, mas restaurantes já adotam nova postura.

Você já se questionou sobre a quantidade de canudinhos plásticos que utiliza toda vez que decide tomar um suco ou um refrigerante fora de casa? Eles parecem inofensivos, mas depois de serem usados por apenas alguns minutos são descartados e podem levar até 400 anos para se decompor no meio ambiente. 

O tema ganhou destaque, principalmente entre os estabelecimentos comerciais, após uma lei prevendo a troca do material por outros reutilizáveis, entrar em vigor no Rio de Janeiro. Pela nova legislação, bares, restaurantes e quiosques da cidade estão proibidos de utilizar o utensílio. E, em caso de descumprimento da lei, a multa é de R$ 3 mil, podendo dobrar em caso de reincidência. 
 
O Rio de Janeiro deve ser a primeira cidade brasileira a se unir à luta mundial contra os canudinhos de plástico. O item se tornou um dos principais símbolos da poluição plástica, já que seu tempo de utilização média é de apenas quatro minutos e ele pode demorar até mil anos para se decompor na natureza. Além disso, o canudo de plástico é de difícil reciclagem e já representa 4% do lixo plástico mundial.
 

Existe um Projeto de Lei semelhante tramitando no Senado desde o final de maio, fruto de uma ideia legislativa que pede a proibição da distribuição de canudos e sacolas plásticas, assim como dos microplásticos em cosméticos. O Projeto de Lei nº 263, de 2018, está aguardando designação de um relator na Comissão de Meio Ambiente. É possível opinar enquanto a matéria tramita no Senado. Outro projeto em tramitação prevê a retirada gradual do plástico da composição de pratos, copos, bandejas e talheres descartáveis.