O presidente Jair Bolsonaro determinou a abertura de investigação para apurar as falas do deputado federal Luis Miranda (DEM-DF), que garantiu ter alertado o chefe do Executivo a respeito de irregularidades e pressões supostamente indevidas envolvendo a vacina Covaxin.
A afirmação foi feita pelo ministro-chefe da Secretaria-Geral, Onyx Lorenzoni, durante coletiva de imprensa na tarde desta quarta-feira (23).
Segundo ele, a Polícia Federal (PF), a Controladoria-Geral da União (CGU) e a Procuradoria-Geral da República (PGR) serão acionadas diante da declaração do parlamentar. O ministro também negou qualquer tipo de favorecimento para aquisição imunizantes.
Onyx afirma que o governo federal vai instaurar um procedimento administrativo disciplinar contra o irmão de Luis Miranda, servidor do Ministério da Saúde, e propor ao Ministério Público Federal (MPF) que o congressista e o familiar sejam investigados por supostamente adulterar documentos.
De acordo com o ministro, o documento apresentado por Miranda para apontar possíveis irregularidades foi adulterado. Lorenzoni apresentou aquele que seria o documento original e correspondente à negociação, que teria passado por retificações.
A posição do Executivo é a de que não houve sobrepreço nem ilicitudes na negociação pela substância indiana.
“Não existe nenhuma irregularidade, existe o trabalho correto que foi feito pelo ministro Pazuello”, declarou.
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