Ex-candidato à presidência ainda é réu por, supostamente, ter recebido propina do grupo J&F
A Polícia Federal (PF) e o Ministério Público de São Paulo (MP-SP) estão investigando suposto caixa dois na campanha presidencial de Aécio Neves (PSDB-MG) em 2014. As investigações teriam indícios de que foram feitos repasses irregulares que somam R$ 1 milhão.
O empresário Mino Mattos Mazzamati, que foi preso durante a Operação Paralelo 23, que teve o senador José Serra como alvo, teria confessado que recebeu pagamentos por meio de caixa 2 para prestar serviços à campanha de Aécio.
Segundo reportagem do Jornal O GLOBO, os repasses irregulares teriam sido realizados por Elon Gomes de Almeida, ex-diretor de empresa do grupo Qualicorp. O fundador da Qualicorp, José Seripieri Filho, também foi preso na Operação acusado de ter repassado R$ 5 milhões para Serra.
O ex-candidato à presidência, que hoje ocupa uma cadeira na Câmara dos Deputados, já foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por ter recebido propinas das construtoras Andrade Gutierrez e Oderbrecht. Além disso, ele é réu por, supostamente, ter recebido propina do grupo J&F.