Tensão máxima na Assembleia Jacob Barata deve confirmar hoje pagamentos a Cabral e a deputados
12 de dezembro de 2018

O empresário Jacob Barata Filho deve confirmar nesta quarta-feira (12) ao juiz Marcelo Bretas, 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, a existência de pagamentos superiores a R$ 140 milhões feitos pela Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro (Fetranspor) ao ex-governador do estado Sérgio Cabral e a vários deputados estaduais. 

Jacob tem depoimento marcado nesta tarde, em processo relacionado à Operação Lava Jato no Rio de Janeiro. O empresário cumpre prisão domiciliar desde outubro, por determinação de Bretas, após ter aceitado colaborar com a Justiça. 

Em depoimento em agosto, Jacob Barata confessou, pela primeira vez, a prática de atividades ilícitas nos transportes públicos do RJ. De acordo com ele, houve pagamentos de propina a deputados da Assembleia Legislativa do RJ (Alerj), como também ao ex-governador Sérgio Cabral. 

A expectativa nesta quarta é a de que ele confirme diante de Bretas o que já foi detalhado em delação por Carlos Miranda, que era operador financeiro do ex-governador, e por Marcelo Traça, empresário de ônibus do Rio. Jacob deve dizer que as negociações dos valores e pagamentos eram feitas diretamente por José Carlos Lavouras, ex-presidente da Fetranspor e atualmente foragido em Portugal, com o ex-governador Cabral. 

Os pagamentos foram feitos entre os anos de 2010 e 2014 – quando Cabral era governador – e tinham como principal objetivo garantir a proteção dos empresários de onibus contra aumentos de tarifas e alterações em seus contratos de concessão, conforme já informado por Traça e Miranda. 

Jacob tem depoimento marcado nesta tarde, em processo relacionado à Operação Lava Jato no Rio de Janeiro. O empresário cumpre prisão domiciliar desde outubro, por determinação de Bretas, após ter aceitado colaborar com a Justiça. 

Em depoimento em agosto, Jacob Barata confessou, pela primeira vez, a prática de atividades ilícitas nos transportes públicos do RJ. De acordo com ele, houve pagamentos de propina a deputados da Assembleia Legislativa do RJ (Alerj), como também ao ex-governador Sérgio Cabral. 

A expectativa nesta quarta é a de que ele confirme diante de Bretas o que já foi detalhado em delação por Carlos Miranda, que era operador financeiro do ex-governador, e por Marcelo Traça, empresário de ônibus do Rio. Jacob deve dizer que as negociações dos valores e pagamentos eram feitas diretamente por José Carlos Lavouras, ex-presidente da Fetranspor e atualmente foragido em Portugal, com o ex-governador Cabral. 

Os pagamentos foram feitos entre os anos de 2010 e 2014 – quando Cabral era governador – e tinham como principal objetivo garantir a proteção dos empresários de onibus contra aumentos de tarifas e alterações em seus contratos de concessão, conforme já informado por Traça e Miranda.