Dando continuidade no combate ao mosquito Aedes Aegypti, a Secretaria de Saúde e Defesa Civil da Prefeitura de Seropédica, está intensificando este trabalho, inclusive com uso do Fumacê. Nesta segunda-feira (8) o Vice-Prefeito esteve verificando pessoalmente o equipamento de aplicação do Fumacê no Bairro Fazenda Caxias.
“Precisamos intensificar a prevenção, através da verificação diária, em vasilhas com agua no quintal, agua para os cachorros, nos ralos, caixa d’água etc. com isso é possível evitar o foco do mosquito nas residências, entretanto, todos nós devemos fazer a nossa parte”, finalizou o vice Prefeito Amaurildo.
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Com hábitos diurnos, o Aedes aegypti é um inseto se desenvolve em água parada. Ele se diferencia dos outros pernilongos, pela sua cor escura, beirando o preto, marcada por listras brancas. Além disso, essa espécie é menor que um pernilongo.
Para evitar que estes mosquitos se desenvolvam, não deixe acumular água em vasos de plantas e xaxins ou então substitua a água do vaso por areia grossa umedecida. Evite plantas que acumulem água como bambus, bromélias, espadas-de-São-Jorge, entre outras. Deixe garrafas e frascos de ponta cabeça e guarde-os preferencialmente em lugares cobertos, bem como os pneus velhos. Mantenha sempre as caixas d’água, poços e latões bem fechados; e piscinas, calhas e lajes sempre limpas.
A seguir, alguns métodos naturais e eficazes que podem ser utilizados para combater o famigerado mosquito.
“Repelente dos pescadores”
Uma receita que circulou na internet e vem ganhando adeptos há mais de dois anos e, garantem especialistas e quem já usou, mantem o mosquito longe de quem a usa.
O preparado é feito à base de cravo da índia, álcool e óleo (infantil, amêndoas, camomila, erva-doce, aloe vera, etc…).
Da semente do cravo-da-índia se extrai o ácido eugênico, a partir do qual se consegue obter um aroma ativo que protege contra a picada do mosquito. O cheiro da receita deixa o mosquito desorientado, mantendo-o longe da pele.
Os ingredientes da receita são: 1/2 litro de álcool, 1 pacote de cravo da índia (10 gramas) e 1 100 ml de óleo.
Para preparar o “repelente dos pescadores” é preciso deixar o álcool e o cravo-da-índia macerando por cerca de 15 dias, o que deixa o repelente ainda mais potente. Só depois, se mistura o óleo. A fórmula só não deve ser usada por crianças menores de 3 anos e pessoas com alergia a essências. É importante também agitar o frasco de duas a três vezes ao dia.
Crotalaria
Outra forma de combater o Aedes aegypti é através da flor da Crotalaria.
A planta atrai libélulas, que acabam depositando seus ovos nas águas paradas do quintal. Quando as larvas eclodem, acabam comendo as larvas do mosquito.
A Crotalaria pode ser cultivada em quintais pequenos ou em vasos. É uma planta de pequeno porte, de um metro e 80 centímetros de altura, com flores pequenas.
Em algumas cidades brasileiras sementes da planta estão sendo distribuídas pelo poder público. Em outras, são as floriculturas que registram uma grande procura por mudas de Crotalaria.
Vinagre
O milenar vinagre, produto de múltiplas aplicações na culinária, é também uma arma para combater a larva que origina o mosquito Aedes Aegypti. Pesquisas científicas comprovaram a ação do ácido acético contido no vinagre, sobre as larvas do Aedes.
Na prática, uma colher de sopa de vinagre jogada na água depositada em vasos, panelas, pneus, garrafas ou outros locais de proliferação, provoca a erradicação completa das larvas em no máximo quatro horas, segundo especialistas.
O vinagre diluído na água confere ao ambiente aquático um caráter ácido, provocando no trato digestivo da larva danos, que levam à sua eliminação. Essa ação do vinagre independe dos estágios da larva do mosquito.
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