Pesquisadores da Universidade da Califórnia e da Universidade de Michigan buscam simulações de quando e como o Sistema Solar será extinto. Veja as principais conclusões do estudo
Com previsões que encurtam o prazo para o fim do Sistema Solar, estudos realizados por pesquisadores da Universidade da Califórnia e da Universidade de Michigan buscam, por meio de novas simulações computadorizadas publicadas no periódico The Astronomical Journal, decifrar o enigma que desperta a curiosidade de físicos e astrônomos há séculos. Afinal, quando e como o Sistema Solar será extinto?
Um dia, quando o nosso Sol morrer, antes que seu núcleo se encolha e se converta em uma anã branca, ele expulsará uma grande parte de sua massa. A perda gradual de calor se dará depois de bilhões de anos até que, ao fim, ele não passe de uma rocha fria e escura. Contudo, todo o resto do Sistema Solar terá desaparecido antes, segundo a equipe de astrônomos dos Estados Unidos que realizou simulações numéricas sobre o que ocorreria aos planetas maiores do nosso Sistema Solar após o Sol consumir os planetas mais próximos de si.
Os cálculos demonstram que levará 1 trilhão de anos para que os planetas mais afastados atravessem a galáxia, abandonando o Sol (que está fadado à morte). A previsão, por mais distante da realidade humana que possa parecer, é menor do que se esperava antes, com previsões que estipulavam um quintilhão de anos para se concretizar o feito.
Porém, o cientista Jon K. Zink, líder dos pesquisadores da Universidade da Califórnia, afirma que o cálculo do século passado desconsiderava variantes fundamentais observadas atualmente, com a capacidade de alterar o prazo anteriormente definido. Com o novo estudo, aponta-se que a destruição do Sistema Solar será feita justamente pela estrela responsável pela vida na Terra: o Sol. Irônico, não é?
Conforme as simulações feitas pelos astrônomos americanos, Marte pode ser o único a sobreviver, graças a sua posição privilegiada, localizada entre os planetas mais próximos e os mais afastados do Sol, fazendo com que o astro resista às mudanças provocadas pela fase de gigante vermelha do Sol e às atrações das demais estrelas.
Ressalta-se que este estudo sobre o fim do Sistema Solar não é totalmente conclusivo, considerando que já houveram alterações com o passar dos séculos e que, por mais que as estimativas mudem, ainda há bilhões de anos pela frente.
Fonte: Jornal O POVO
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