PRF diz que não há mais bloqueios no RJ, e Secretaria de Segurança anuncia fim de escoltas de caminhões
Enquanto funcionou, Central de Escolta coordenou 465 acompanhamentos feitos por forças de segurança. Pontos de bloqueios foram desfeitos em todo o estado.
A Secretaria estadual de Segurança Pública do Rio de Janeiro anunciou na tarde desta quarta-feira (30) o fim das atividades da Central de Escolta, que coordenava a atuação das forças de segurança para acompanhar veículos durante a greve dos caminhoneiros. De acordo com informações da pasta, foram realizadas 465 escoltas.
De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, não há mais registro de bloqueios em estradas do estado. Em alguns locais onde houve manifestação, ficaram alguns veículos por questões de logística (enguiços ou espera por melhor horário de viagem). Estão “todos desmobilizando”, segundo a assessoria de imprensa.
“Foi um trabalho extenuante, mas produtivo. A Central de Escoltas, montada pelo Gabinete de Gestão de Crises no Centro Integrado de Comando e Controle, possibilitou apenas ontem, o carregamento de 1.014 caminhões com cerca de 24 milhões de litros. Num dia normal, são carregados 504”, disse o secretário de Segurança Pública, general Richard Nunes.
A central acompanhou caminhões-tanques que iam para postos de combustíveis das zonas Norte, Oeste, Sul e Centro do Rio. Além disso, outros destinos também utilizaram o serviço, como Baixada Fluminense, Niterói, São Gonçalo, Itaguaí e Região dos Lagos.
Os produtos escoltados também tinham como destino as Barcas, o Porto do Rio, empresas de ônibus, as prefeituras de Niterói, Duque de Caxias, Angra dos Reis, Macuco e Cordeiro.
Também foram escoltados caminhões da Comlurb, Cedae, BRT, Petrobrás, Rio Ônibus, Aeroporto do Galeão, Aeroporto Santos Dumont, Aeroporto Bartolomeu Lisandro (Campos dos Goytacazes), Usina Nuclear de Angra dos Reis, Companhia Siderúrgica Nacional, órgãos de saúde, forças de segurança, entre outros.
As Forças Armadas, a Polícia Rodoviária Federal e a Polícia Militar escoltaram 548 caminhões de alimentos para o abastecimento do Grande Rio.
Os acompanhamentos também foram feitos para produtos químicos para a Cedae, além de medicamentos, vacinas, cilindros de gás de oxigênio para os municípios de Guapimirim e Nova Friburgo e nitrogênio líquido.
A Central de Escoltas, que contou com a participação da Forças Armadas, Força Nacional, Polícia Militar, Polícia Rodoviária Federal e Guarda Municipal do Rio de Janeiro, funcionou no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), na Cidade Nova, onde está instalado o Gabinete de Gestão de Crise (GGC).
Formado em Sistemas de Informação pela FAETERJ, carioca de coração, apaixonado por teologia, tecnologia, matemática, geografia, história e pela sociedade em geral.