Decisão contra o prefeito do Rio de Janeiro, que é candidato à reeleição, diz respeito a atos praticados em 2018
O Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ) votou nesta quinta-feira (24/9) pela inelegibilidade do prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos). O julgamento havia sido interrompido com um placar de 6 a 0 na última terça (22)
O desembargador Vitor Marcelo Rodrigues, que havia pedido vistas para analisar o processo por ter tido pouco tempo para se inteirar sobre o julgamento, também votou pela inelegibilidade, fechando o placar em 7 a 0. Ele foi nomeado no último dia 31 pelo presidente Jair Bolsonaro.
O prefeito é candidato à reeleição e, segundo o TRE, fica inelegível nesta eleição, a menos que a situação seja revertida no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Segundo informa o G1, o novo advogado do prefeito, Rodrigo Roca, informou que vai pedir a suspeição do desembargador Gustavo Teixeira, que é advogado da Lamsa, concessionária da Linha Amarela que vive uma guerra jurídica com o Executivo do Rio.
A ação que pediu a inelegibilidade diz respeito a um evento na Comlurb (empresa de limpeza) em que Marcelo Hodge Crivella, filho do prefeito, foi apresentado como pré-candidato a deputado.
Segundo a ação movida pelo PSol e pela Procuradoria Regional Eleitoral (PRE), veículos oficiais foram usados para transportar empregados da Comlurb na hora do expediente. Crivella agradeceu ao presidente da empresa por ajudar seus candidatos e um outro candidato pediu votos ao filho do prefeito.
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