Polícia irá intimar responsáveis das unidades de saúde para investigação de fura de filas na vacinação
25 de janeiro de 2021

A Delegacia de Combate à Corrupção instaurou inquérito para apurar informações de irregularidades no processo de vacinação

A Delegacia de Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (DGCOR), deve intimar, ainda nesta semana, os responsáveis pelo setor de vacinação das unidades de saúde citadas em denúncias de ‘fura-filas’. Conforme noticiado aqui no DIÁRIO DO RIO, as investigações estão acontecendo desde o dia 22/01.

De acordo com matéria publicada pelo jornal O Dia, a DGCOR se reúne na tarde desta segunda-feira (25/01) com o Conselho Regional de Enfermagem (Coren/RJ). A Polícia pretende ter acesso às listas de controle de vacinados, para informações sobre os supostos casos de pessoas imunizadas fora dos grupos prioritários.

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Em entrevista ao jornal O dia, o delegado Thales Nogueira, da DGCOR disse as medidas que deverão ser adotadas no controle da vacinação. ” Nesta reunião iremos alinhar um fluxo direto dessas denúncias com a delegacia. Em seguida ao longo da semana iremos intimar as pessoas responsáveis pelo setor de vacinação das unidades apontadas, além de requisitar a planilha de controle das doses”.

Além disso, o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) também pretende abrir uma investigação para cada denúncia que receber de fura-fila. Na semana passada, o Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Tutela Coletiva de Defesa da Saúde (CAO Saúde/MPRJ), realizou nos dias 21/01 e 22/01, ação coordenada de vistorias em postos de saúde a fim de acompanhar a execução do Plano de Vacinação da Covid-19 no Estado.

Na ocasião, as Promotorias de Justiça verificaram aspectos como o fluxo da vacina, os quantitativos destinados à cada unidade, eventuais remanejamentos das sobras, os mecanismos de controle, a adequação da rede de frios para armazenamento da vacina, o registro das pessoas contempladas nessa primeira fase, dentre outras questões relevantes.

Fonte: Diário do Rio

 

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