Políticos são suspeitos de praticar crimes de peculato, associação criminosa, fraude em procedimentos licitatórios e lavagem de dinheiro
Vereadores de Mesquita, na Baixada Fluminense, foram alvos de mandados de busca e apreensão na manhã desta terça-feira. A ação foi realizada pelo Grupo de Atribuição Originária Criminal da Procuradoria-Geral de Justiça do Ministerio Público do Rio de Janeiro (Gaocrim/MPRJ) e da Delegacia Fazendária da Polícia Civil.
Os alvos do mandados são o presidente e o vice-presidente da Câmara de Vereadores de Mesquita, Marcelo “Biriba” e Amaury Trindade da Silva; o presidente da Comissão de Licitações da Casa, Fabio de Brito; e os representantes legais das empresas LW Comércio e Serviço de Refrigeração e P.C. Araújo Informática – Me.
Os políticos são suspeitos de praticar crimes de peculato, associação criminosa, fraude em procedimentos licitatórios e lavagem de dinheiro. Os mandados foram cumpridos nas casas dos investigados e nas dependências da Câmara Municipal.
As investigações também demonstraram que as empresas não tiveram concorrentes nas licitações vencidas. ”Há fortes indícios de que tais sociedades realmente não existam e que somente são utilizadas para lesar os cofres públicos através de contratos celebrados com a Câmara Municipal de Mesquita”, descreve trecho do requerimento de busca e apreensão
O Gaocrim e Polícia Civil investigam crimes contra a administração pública, fraudes em processos de licitação e ações de organizações criminosas, entre outras ilegalidades praticadas por agentes com foro por prerrogativa de função.
As denúncias de supostas fraudes na Câmara de Mesquita envolvendo o presidente, ex-presidente da Casa e vereadores foram reveladas com exclusividade em várias matérias veiculadas pelo SBT Rio a partir de dezembro de 2017.
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