PM viúva reconhece corpo encontrado como sendo de jogador
Cabeça do jogador foi colocada em uma mochila e deixada na porta da casa da família dele
A soldado da Polícia Militar Geísa Silva, viúva de João Rodrigo Silva Santos, de 35 anos, reconheceu como sendo do jogador e empresário o tronco de um homem negro encontrado nas proximidades do Rio Guandu, em Seropédica, no Rio de Janeiro, no fim da madrugada desta quarta-feira.
A mulher esteve no Instituto Médico-Legal (IML) pela manhã. O material encontrado será encaminhado para exame de DNA. Policiais da Divisão de Homicídios (DH), que investigam o crime, seguiram para Seropédica para verificar se um braço e uma perna encontrados na mesma região são de João Rodrigo. Ele foi assassinado nesta terça-feira na Zona Oeste da cidade. A cabeça dele foi colocada em uma mochila e deixada na porta da casa da família dele em Realengo.
Desde o início da manhã, policiais da DH fazem diligências em locais frequentados pela vítima. A intenção é conversar com pessoas para tentar identificar os assassinos. Os policiais tentam localizar também um Astra verde que passou em frente à casa da família do comerciante e jogou a cabeça na calçada.
A polícia analisa imagens de câmeras de segurança de estabelecimentos comerciais e de trânsito da região onde ficava a loja de suplementos alimentares de João Rodrigo. O objetivo é tentar identificar a placa do veículo utilizado no sequestro da vítima.
O carro dele, um Hyundai i30, foi levado pelos bandidos e ainda não foi encontrado. Também nesta quarta-feira, parentes de João Rodrigo vão prestar depoimento na Divisão de Homicídios, na Barra da Tijuca. Segundo informações do jornal “Extra”, a mãe do ex-jogador veio de Minas Gerais para o Rio para acompanhar as investigações.
A DH não descarta qualquer hipótese para a motivação do crime, desde a participação de milicianos, de traficantes e até mesmo passional. Segundo o chefe de investigação da DH, Rafael Rangel, o caso está sendo investigado como execução. A mulher da vítima, a soldado Geísa Silva, disse nesta terça-feira ele não sofria nenhum tipo de ameaça. A polícia investiga se um assalto à loja de João, ocorrido este ano e registrado na 33ª DP (Realengo), pode ter ligação com o assassinato.
Mulher do jogador está em choque
Colegas de farda de Geísa contaram ao jornal “Extra” que ela está em estado de choque. Segundo elas, a PM, que trabalhava no setor burocrático da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Morro do São acrlos, ainda não consegue aceitar a morte brutal do marido, com quem estava casada há 11 anos. O casal não tinha filhos, mas João tinha um menino de um relacionamento anterior.
De acordo com policiais que trabalhavam com a soldado, João e Geísa eram muito felizes. Ela comentava com os colegas que se dava muito bem com o marido e costumava contar de surpresas que o ex-jogador fazia.
Fonte: O Globo
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