Pit bull se torna cão-guia de bassê cego e eles precisam ser adotados juntos
30 de abril de 2018

Organização busca uma família que possa cuidar dos cachorros que são amigos há quatro anos

O pit bull Blue e o bassê cego OJ estão no abrigo de Richmond Foto: Cuidado e Controle de Animais de Richmond

O pit bull Blue Dozer, de seis anos de idade, e o bassê cego OJ, de 12 anos, têm uma história de vida juntos. O centro de cuidado e controle de animais da cidade Richmond, no Estado da Virgínia, nos Estados Unidos, está cuidando dos cães e vai buscar uma família que possa adotá-los e mantê-los unidos. 

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Há quatro anos, Blue se tornou o cão guia de OJ, eles moravam juntos, no entanto o tutor dos cachorros precisou deixá-los em no Richmond pois se tornou um sem-teto. No entanto, ele os deixou com uma condição: os dois animais precisavam continuar juntos, não importa o que acontecesse.

Segundo o site The Dodo, após ficarem dois dias no abrigo, os cães foram adotados. No entanto, OJ foi abandonado pelos novos adotantes em uma estrada. Um homem socorreu o basse cego e levou para o Centro de Serviços para Animais do Vale de Shenandoah. Graças ao microchip OJ foi levado de volta para o abrigo de Richmond.

O pit bull foi retirado da família que havia os adotado e voltou para ficar junto o bassê no abrigo Richmond, que fará um novo processo para selecionar pessoas interessadas em adotar os cães Blue e OJ.

“Estamos muito felizes em anunciar que tanto OJ quanto Blue Dozer acabaram de se reunir e estão em segurança de volta ao Richmond. Obrigado ao Centro de Serviços para Animais do Vale de Shenandoah e ao Gabinete do Xerife do Condado de Augusta – Xerife Donald L. Smith por sua ajuda com essa delicada situação”, escreveu no Facebook o abrigo. 

A instituição de Richmond também respondeu às críticas a respeito dos adotantes que abandonaram OJ. “Somos um abrigo com 91% de taxa de salvamento e adotamos milhares de animais por ano em lares amorosos sem problemas. Não podemos dar conta das decisões tomadas pelos cidadãos após a adoção.” 

Fonte: O Estado de S. Paulo