Para escapar da prisão, o empresário Lélis Teixeira, agora corruptor confesso, revelou em delação premiada os nomes de 13 vereadores que supostamente recebiam propinas da Fetranspor. O ex-dirigente da instituição afirma também que gastava cerca de R4$ 400 mil por mês para controlar o voto dos edis em questões de interesse dos empresários de ônibus. A informação é do colunista Lauro Jardim
Leia a nota:
Lélis Teixeira contou em sua delação que a Fetranspor gastava cerca de R$ 400 mil mensais em propinas com a Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro.
Até 2015, quando os pagamentos cessaram, os vereadores recebiam R$ 6 mil por mês, valor que subiu para R$ 8 mil, para que atuassem em favor do setor de ônibus.
No entanto, presidentes de comissões ganhavam o dobro, e o presidente da Casa um valor ainda maior, que não foi revelado pelo delator.
Lélis contou ainda que, para não chamar atenção, os valores passaram a ser acumulados e pagos a cada três meses.
Foram citados, como aqueles que recebiam mesadas, os vereadores: Jorge Felippe, Ivan Moreira, Jimmy Pereira, Jorge Braz, Jorginho do SOS, Luiz Carlos Ramos, Marcelino D’almeida, Renato Moura, Sebastião Ferraz, Vera Lins, Marcelo Piuí, Verônica Costa e Jorge Mauro.
Os pagamentos seriam feitos por Otacílio Monteiro, ex-vice-presidente da Fetranspor, e Enéas Bueno, diretor da instituição.
Fonte: Agenda do Poder
http://agendadopoder.com/lstarticle.aspx?id=1865
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