Somente agora estamos descobrindo algo que os povos asiáticos e os índios americanos sabiam há muito tempo: que uma das ervas medicinais mais incríveis não é nenhuma planta rara ou um composto artificialmente criado. Um dos mais eficazes ingredientes naturais é, na verdade,uma erva comum – o açafrão. Ou, mais exatamente, seu ingrediente ativo, a curcumina. Como a porcentagem de curcumina é muito baixa na planta do açafrão, ela precisa ser digerida por um tempo muito longo. Porém, pode-se tomar comprimidos de curcumina, que contêm uma elevada percentagem dessa substância, para tratar uma variedade de problemas.
O açafrão é um arbusto de folhas grandes e largas que se enrolam e escondem a flor em seu centro. Cresce principalmente no sudeste da Ásia, onde tem sido usado como tempero para alimentos e erva medicinal há milhares de anos. É essa erva que dá ao Curry, tradicional prato indiano, a sua típica cor amarela e seu sabor marcante.
Além dos seus usos conhecidos, a curcumina possui muitas propriedades medicinais – ela aumenta o sistema imunológico, retarda (podendo até impedir) a doença de Alzheimer, previne a morte de neurônios, ajuda a manter os níveis de açúcar, auxilia o sistema digestivo, reduz os riscos de derrames cerebrais e problemas cardíacos e, o mais importante, é uma grande aliada na guerra contra o câncer, pois retarda a metástase e estabiliza as condições do paciente.
Apenas recentemente, após uma série de experimentos bem-sucedidos, a ciência moderna descobriu o potencial da curcumina.
Tudo começou em 2005, com uma pesquisa sobre a doença de Alzheimer, onde percebeu-se que a ingestão de curcumina impedia a ocorrência de esclerose múltipla e fibrose cística em camundongos.
Estes fatos chamaram a atenção da comunidade científica, e outras pesquisas foram conduzidas, com resultados espantosos: para muitos pacientes, a curcumina atrasou o desenvolvimento de células cancerosas e até mesmo estabilizou as condições de pacientes com células cancerosas agressivas.
Nos últimos sete anos, mais de vinte experiências diferentes foram realizadas acerca da influência da curcumina na saúde, deixando a comunidade científica espantada:
Retarda e estabiliza a propagação do câncer
A curcumina retarda a propagação de células cancerígenas, pois combate o seu processo de reprodução, protegendo e fortalecendo as membranas celulares.
Atrasa e reduz as chances de deterioração do cérebro em adultosPossui importantes propriedades antioxidantes
Devido à forma de suas moléculas, a curcumina é altamente eficaz na prevenção do processo de oxidação celular e controle dos níveis de radicais livres no organismo, reduzindo assim o número de células danificadas e o envelhecimento da pele
Melhora o efeito da quimioterapia
O uso da curcumina combinada com quimioterapia provou resultados eficazes, já que, por ser uma substância antioxidante, potencializa o tratamento e aumenta sua eficácia.
A curcumina favorece a atividade cerebral em adultos e pode reduzir o declínio cognitivo em 49%. Até mesmo o consumo ocasional de curry, prato típico indiano, à base de açafrão, reduz o risco de declínio mental em até 39% (Revista Americana de Epidemiologia).
Possui propriedades anti-inflamatórias e ajuda a combater a artrite
A curcumina administrada por injeção ajuda a combater doenças inflamatórias, especialmente a artrite. Vários estudos têm mostrado que a destruição da cartilagem em camundongos que receberam a substância caiu um 66%, e a deterioração óssea em pacientes que também receberam esta substância caiu em 57%.
Ajuda a manter o coração saudável e a melhorar problemas cardíacos
Um grupo de pesquisadores no Canadá descobriu que a curcumina reduz o risco de problemas cardíacos, uma vez que ajuda a restaurar as condições cardíacas normais e reduzir a formação de tecido cicatricial.
Ajuda a combater o diabetes e a reduzir riscos de enfermidades
Em 2008 foi descoberto que a curcumina estimula a atividade das enzimas hepáticas que sintetizam glicose e geram o tipo de atividade anti-inflamatória exigido por aquelas pessoas com altos níveis de gordura no corpo. Os pesquisadores sugerem que o consumo diário de pequenas doses de curcumina é um complemento natural aos tratamentos tradicionais e reduz significativamente o risco de diabetes em pessoas com excesso de peso.
Ajuda a combater a morte celular e danos cerebrais causados pela doença de Alzheimer
A curcumina pode lutar contra a doença de Alzheimer, inibindo e reduzindo a morte das células causada por essa doença. Na Índia, onde o consumo de curry (portanto, de curcumina) é comum, a doença de Alzheimer é uma doença muito menos comum do que em outros países.
Fortalece o sistema imunológico
Em 2009, pesquisadores da Universidade de Michigan constataram que a curcumina fortalece as membranas celulares e, consequentemente, aumenta a resistência contra infecções externas. Talvez, este seja o motivo pelo qual a curcumina é tão eficiente contra o câncer.
Reduz o risco de acidentes vasculares cerebrais (AVC), fortalece os vasos sanguíneos e reduz a pressão arterial
Vários pesquisadores descobriram que a curcumina atrasa o processo de coagulação do sangue, permitindo reduzir a formação de coágulos e as chances de um derrame. Além disso, uma vez que melhora as células sanguíneas, a curcumina ajuda a fortalecer os vasos sanguíneos, reduzir o colesterol, combater infecções e reduzir a pressão arterial.
Promove o processo de digestão e absorção dos nutrientes
A curcumina combate bactérias prejudiciais, facilitando a digestão e reduzindo o risco de infecção por bactérias. Esta substância também reduz o acúmulo de gases no intestino, evitando a dor e o inchaço.
A melhor maneira de consumir esta substância é através de cápsulas, que contêm alta concentração do ingrediente ativo do açafrão, a curcumina. Você pode encontrar este produto na maioria das lojas produtos alimentícios naturais. Quando é consumido como alimento, a curcumina é destruída pelos ácidos estomacais. A ingestão de cápsulas inibe este efeito e permite que o corpo absorva uma quantidade significativa de curcumina, pois a substância passa através do sistema digestivo, indo até a corrente sanguínea e daí, para todas as partes do corpo.
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