O orquidário passou por reformas no valor de cerca de R$ 300 mil, são mais de 7.500 orquídeas de variadas origens, entre nativas, exóticas e híbridos
O Orquidário do Jardim Botânico do Rio de Janeiro foi reaberto ao público neste domingo (1/5), depois de dois anos fechado. Um dos pontos mais visitados da instituição, o local passou por reformas no valor de cerca de R$ 300 mil. Os visitantes puderam apreciar novamente a beleza de parte do acervo, que conta, atualmente, com mais de 7.500 orquídeas de variadas origens, entre nativas, exóticas e híbridos, e suas flores deslumbrantes, com diversidade de cores, formas, tamanhos e aromas. O evento de reabertura contou com a apresentação do vibrafonista e compositor Arthur Dutra e o saxofonista Afonso Claudio.
“Foi um desafio muito grande, durante esses dois anos, com a pandemia no caminho, chegarmos ao dia de hoje, com o Orquidário tão bonito e sua coleção tão pujante. Essa é uma conquista coletiva, dos servidores, colaboradores, entidades parceiras, associados. O resultado foi primoroso. Temos conseguido trazer ao Jardim Botânico do Rio de Janeiro a excelência de que a instituição precisa. Já fizemos outras entregas, como a reforma do Solar da Imperatriz, como há muito tempo não era feita, e teremos outras, como as do bromeliário e demais estufas“, afirmou a presidente do JBRJ, Ana Lúcia Santoro.
Na estufa de vidro do Orquidário, estão expostas 630 orquídeas. O local conta com placas informativas, que ajudam o visitante a aprender sobre as orquídeas e sua grande diversidade de espécies brasileiras, estrangeiras e híbridos. No setor das micro-orquídeas, por exemplo, uma lupa está disponível para o público apreciar a delicadeza das flores minúsculas, cujo tamanho varia de 2 milímetros a 1 centímetro. Já no “jardim dos sentidos”, os visitantes podem tocar nas plantas para sentir as diferentes texturas de flores e folhas.
O paisagismo é apresentado em jardins suspensos. A organização das plantas é planejada com a finalidade de promover uma floração sucessiva ao longo das estações, possibilitando ao público aproveitar a diversidade de flores, cores e odores durante todo o ano. Nem todas estarão floridas ao mesmo tempo, uma vez que cada uma tem a sua época. No entanto, durante todo o ano, as diversas florações vão se suceder, como ocorre na natureza.
“O Jardim Botânico do Rio de Janeiro possui uma significativa coleção de orquídeas, com ênfase nas espécies brasileiras, muitas delas ameaçadas de extinção em seu habitat. Aqui o deleite caminha junto com o conhecimento. O objetivo primordial é manter a coleção científica, ou seja, aquelas plantas coletadas na natureza pelos pesquisadores e alunos da nossa Escola Nacional de Botânica Tropical. Mas também queremos oferecer aos visitantes um deleite visual e olfativo. Mais do que isso, o nosso Orquidário tem função educativa, mostrando a grande diversidade de cores, formas e perfumes, e permite um rico passeio pelo universo das orquídeas“, destacou a curadora da coleção de orquídeas do JBRJ, Delfina de Araújo.
Coleção do Orquidário do JBRJ
Espécimes (indivíduos): 7.523
Plantas nativas: 4.000 (das quais 1.400 indivíduos são advindos de coleta e formam a coleção científica) englobando 85 gêneros nativos e cerca de 419 espécies diferentes.
Plantas exóticas: 1.262
Híbridos: 2.261
Complexo do Orquidário
O Orquidário é composto de diversos espaços: além da estufa de vidro, conta com áreas externas (que serão abertas à visitação pública em breve) e locais de cultivo com acesso apenas para pesquisadores, duas estufas fechadas, uma estufa de quarentena e o ripado.A visita ao Orquidário é gratuita. O visitante só paga a entrada no Jardim Botânico.
Serviço
Rua Jardim Botânico, 1008
De quinta a terça-feira, das 8h às 17h
Os ingressos podem ser comprados na bilheteria ou pelo site jbrj.eleventickets.com
Valor da entrada no JBRJ
Visitantes residentes na Área Metropolitana do Rio de Janeiro: R$ 17,00
Visitantes residentes no Brasil: R$ 27,00
Visitantes estrangeiros Mercosul: R$ 50,00
Visitantes estrangeiros: R$ 67,00
Crianças de até 5 anos têm gratuidade. Pessoas com mais de 60 anos, com deficiência, estudantes, entre outros, pagam meia entrada.
Fonte: Diário do Rio
Formado em Sistemas de Informação pela FAETERJ, carioca de coração, apaixonado por teologia, tecnologia, matemática, geografia, história e pela sociedade em geral.
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