Projeto ajuda a formar multiplicadores capazes de orientar e assistir os agricultores fluminenses em fase de transição
Aprimorar conceitos e tipos de agroecossistemas foi a temática da primeira oficina oferecida pelo curso ‘Gestão Econômica da Transição Agroecológica’, realizado em Seropédica (RJ). Os participantes conheceram conceitos e tipos de agroecossistemas e também visitaram propriedades agroecológicas nos municípios fluminenses de Seropédica e Itaguaí.
A capacitação, realizada entre 28 e 30 de julho, buscou a aplicação dametodologia de análise econômica dos sistemas agroalimentares e agroecossistemas em todo estado. “Não tem uma receita de bolo, o que se tem são algumas experiências que já deram certo em alguns locais e que vão preparar o nosso olhar”, disse o coordenador-executivo da Associação para a Agricultura Familiar e Agroecologia (AS-PTA), Paulo Petersen.
De acordo com a pesquisadora da Embrapa Agrobiologia, Cristhiane Amâncio, uma das organizadoras da oficina, a intenção é trabalhar uma visão mais sistêmica da propriedade rural.
Ela ressalta que durante a transição de um sistema tradicional para um agroecológico não deve ser considerada apenas a sustentabilidade ambiental. “Há mudanças nas características culturais, estruturais e ecológicas dos sistemas já estabelecidos e, inclusive, muitos agricultores apresentam dificuldades, especialmente de natureza econômica”, explicou.
Sobre a oficina
A oficina é o primeiro módulo do curso Gestão Econômica da Transição Agroecológica, que pretende formar multiplicadores capazes de orientar e assistir os agricultores fluminenses em fase de transição agroecológica.
Ao todo serão três módulos até o final do ano. A previsão é de que o segundo módulo, sobre fluxos econômicos, seja realizado em setembro e de que o terceiro, sobre métodos de sistematização de experiências, ocorra em novembro.
O curso Gestão Econômica da Transição Agroecológica faz parte do projeto Ambientes de Interação Agroecológica: ensino, pesquisa e expressões da agroecologia no Estado do Rio de Janeiro, liderado pela UFRRJ, com a parceria de outras instituições, como a Embrapa Agrobiologia e a Articulação de Agroecologia do Rio de Janeiro (AARJ).
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