Em sua residência, em Copacabana, na Zona Sul do Rio, foram apreendidos quatro videogames, um notebook e um celular, que passaram por perícia do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE). Através da extração dos dados, foi possível identificar pelo menos três grupos neonazistas em sete estados brasileiros. 
 
“Por tudo que se verifica, dúvidas não restam de que todos integrantes dos grupos (…), bem como aqueles que trocaram mensagens diretas de conteúdo nazista com (…) ou que veicularam imagens de conteúdos discriminatórios em redes sociais, conforme exaustivamente demonstrado acima, integram associações criminosas voltadas à prática de instigação a ações violentas conta vítimas de grupos determinados, tendo por influência ideologias extremistas que perpetuam o racismo e o preconceito”, diz trecho do relatório policial produzido pela especializada.
 
Parte das conversas entre Mai e outros jovens brasileiros foi disseminada para as polícias civis pelo Ministério da Justiça, que contou com o compartilhamento de informações da Agência de Investigações de Segurança Interna (Homeland Security Investigations – HSI), da Embaixada dos Estados Unidos, em Brasília. Através dessa trabalho, desde maio, já foram realizadas prisões de simpatizantes  nazistas no Brasil e que discorriam sobre homicídios motivados por ódio.