Acabei de ler uma história, já vou contá-la, que faz muitos doutores torcer o bico. Eles, por maioria, não gostam dessas histórias. Aliás, muita gente faz bico diante de fatos do tipo que vou contar.
Já disse aqui que quase fui padre, fui “salvo” na última hora… E se quase fui padre, devia ser um sujeito de credos incondicionais, não sou. Todavia, tenho credos que poucos têm. Creio no que para muitos é impossível ou quase isso. Dentro de mim jogam disputa intensa a dúvida e a absoluta certeza.
Já disse aqui que não há doenças incuráveis, o que há são doenças ainda não bem tratadas pela ciência. Nesse vão, aparecem o que muitos chamam de “milagres”, mas também já disse aqui que milagres são o que a ciência não pode explicar “hoje”. Amanhã tudo será rotina, como de resto com muitas das doenças que no passado eram incuráveis. Posso ir adiante?
Vamos à história, ao fato. A notícia foi revelada semana passada e vem dos Emirados Árabes. História de uma mulher, natural de Omã, que sofreu um acidente de carro, ficou gravissimamente ferida, quase morreu e…
Entrou em coma para não sair mais. Ficou em coma por 27 anos. Quando ela sofreu o acidente estava no banco de trás do carro com o filho Omar, de quatro anos, ao lado dela. O guri nada sofreu.
Munira Abdulla, esse o nome da estrela da história, hoje com 51 anos, “vegetou” por 27 anos, mas… Semana passada acordou do coma, olhou para o filho Omar, já com 31 anos, que estava ao lado dela e o chamou pelo nome. Milagre, buzinas nos corredores do hospital, estupefação de parte dos médicos, loucura geral.
Era impossível e o impossível aconteceu. Impossível para eles, não para mim. Se a leitora, o leitor, for justa, justo comigo, há de recordar que vivo dizendo que não há doenças incuráveis, que ninguém deve tirar a esperança de quem quer que seja em nome da “ciência”, jamais alguém deve desanimar de uma cura. Ninguém, absolutamente ninguém, conhece os recônditos do Universo, suas possibilidades e “milagres” potenciais.
E é refinada estupidez alguém por perto de uma pessoa em coma dizer tolices de qualquer sorte. A pessoa está ouvindo. E não há “cientista” da História que me tire isso da cabeça. Fé, esperança e vida, sempre; não é mesmo, querida Munira?
Sábios
Os sábios sabem que sabem pouco. É por isso que eles dizem que – “O que sabemos é uma gota, o que desconhecemos um oceano”. E se é assim, não faz sentido darmos como sem solução um problema de saúde. Pode não haver solução na “gota” do nosso conhecimento. Mas há um “oceano” que desconhecemos, e aí estão todas as respostas para os nossos sofrimentos. Quem crê as descobre…
Dever
As empresas deviam “exigir”, sem transigências, que todos os funcionários apresentassem em tempo útil atestado de vacinação em dia. As vacinas são gratuitas ou quase isso. Não tem cabimento o pessoal ficar em casa por uma gripezinha. O absenteísmo por gripes no Brasil é o maior do mundo. – “Mãe, liga para a empresa e diz que estou doente…”. Mandriões e mandrionas fazem isso.
Falta Dizer
Como há pessoas indevidas, Santo Deus! Pessoas que não sabem que numa festa, num coquetel da empresa, em qualquer lugar, certos assuntos não devem ser tratados. Os problemas de próstata do tio, a síndrome do pânico da vovó, as insônias ou a prisão de ventre da mãe, nada disso. Assuntos leves e elegantes. Ou bico fechado, chatos!
Fonte: OCP 100 anos
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