A Justiça decretou a prisão de Renan Fernandes Nascimento,que dirigia o carro que atropelou três amigos que saíam de uma boate. Um jovem morreu no local.
Fonte: G1
O homem que atropelou três amigos na saída de uma boate na Barra da Tijuca, na sexta-feira (20), assumiu a autoria do atropelamento em um áudio enviado à namorada por um aplicativo de mensagens. As informações são da polícia, que investiga se o acidente foi proposital — como alega uma das vítimas.
A Justiça decretou a prisão de Renan Fernandes Nascimento. Era ele quem dirigia um carro preto que atropelou três amigos na Zona Oeste. Os três rapazes saíam de uma boate, onde comemoravam o aniversário de 26 anos de Rafael Afonso. O aniversariante morreu no local.
Um amigo, que sofreu ferimentos leves, contou que houve uma discusão um pouco antes do acidente. “Um quarto amigo nosso teve uma discusão com esse cara do carro, e esse cara falou que ia pegar uma arma. Eu fui até ele ‘pra deixar disso’, pra ele não fazer nada. Para mim, tinha morrido ali. Saímos pra ir até o nosso carro, que estava parado depois do posto; nisso, foi quando só deu para escutar o barulho do pneu do carro cantando e a porrada pegando a gente pelas costas”, detalhou o amigo.
A polícia chegou até Renan depois de identificar a placa do carro em um vídeo gravado momentos depois do atropelamento. Nas imagens, é possível ver Renan parar o carro e uma mulher descer. Em seguida, a mulher embarca e o carro arranca ainda com a porta aberta.
Os investigadores confirmaram que Renan estava na boate e que gastou mais de R$ 820 em dois combos de vodca e energéticos. A polícia tem uma mensagem de áudio em que Renan confessa o atropelamento.
“Atropelei geral, atropelei mais de cinco pessoas, tá? Vou ser preso, não sei nem o que vou fazer…”, diz Renan na mensagem.
“Ele utilizou o carro como instrumento para matar as pessoas, não foi um crime de trânsito, porque a medida em que você ouve uma pessoa dizendo que levantou todo mundo, que dirigiu o carro, que foi pra frente, que foi pra atingir, essa pessoa não pode ser enquadrada na lei de trânsito”, disse a delegada Adriana Belém.
Formado em Sistemas de Informação pela FAETERJ, carioca de coração, apaixonado por teologia, tecnologia, matemática, geografia, história e pela sociedade em geral.