Morador de rua de Seropédica recupera a cidadania
8 de julho de 2016

Muitas pessoas no conforto de sua casa, dificilmente lembra de ter visto um morador de rua ao relento, sem um teto, ou sem o conforto de uma cama quentinha. Ninguém nega que seja uma situação que ofende gravemente a dignidade da pessoa. Não é possível ver alguém dormindo na sarjeta e ficar indiferente, por mais alienada que seja a pessoa.

Essa semana a Assistência Social de Seropédica foi informada sobre um morador de rua, que fazia sua residência nas marquises do comércio do Bairro Piranema em Seropédica. A coordenadora do Creas Elisabeth Calderini ao saber deste fato, entrou em contato com o CAPS, que acionou a Secretaria de Saúde e Defesa Civil com o intuito de fazerem a primeira abordagem. Assim que a equipe da Assistência Social conversou com este morador de rua, descobriu que seu nome é Ricardo Batista, e que faz dez anos que não sabe de sua família. Ricardo ao ser abordado não esboçou nenhuma reação ao ser convidado para uma avaliação de saúde, e se fosse necessário seria medicado.

Após estas providências, o Sr Ricardo foi encaminhado para um abrigo no Bairro Campo Lindo onde tomou banho, cortou o cabelo, fez a barba e ganhou roupas limpas e foi alimentado e permanece morando até o presente momento.  A coordenação do Creas, vai tentar localizar a família deste morador de rua.  O Sr Ricardo ganhou atenção especial de Elias do Creas, Alencar e Lizete do Caps, Marília psicóloga do Caps e por toda equipe da Defesa Civil de Seropédica

“A construção da cidadania dos moradores de rua é uma batalha diária que está longe de se tornar uma conquista, essas pessoas enfrentam com o próprio sofrimento de subsistirem como seres humanos, como cidadãos que são. Expostos diariamente a todo tipo de sorte, toda vulnerabilidade física constante que os maltrata e os agride de todas as formas, não apenas física, como também moral” Destaca Elisabeth Calderini.

“As pessoas em situação de rua tem em comum a extrema pobreza, o consumo de álcool e outras drogas, a violência, depressão, desagregação familiar e social. Nossos esforços estão em devolver a dignidade humana, a reintegração familiar e social e o resgate da cidadania”, concluiu a Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos Neuza Cesário.

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