Marques: Alexandre de Moraes transformou o Brasil em Cuba antes de Lula assumir
15 de outubro de 2022

Para Mario Marques, Ministro do STF caçou, perseguiu e calou quem tentou evitar a vitória de Lula e da esquerda, mas os brasileiros, os que são atacados diariamente com censura e perseguição, estão prontos para parar o país.

O Brasil, quem diria, já virou Cuba e Venezuela antes mesmo de Lula assumir. É absolutamente inaceitável o indigente processo eleitoral do país, que rasga a Constituição, trucida a liberdade de expressão, mói a democracia e testa a tolerância dos brasileiros que não querem Lula. O personagem desse AI5 dos nossos tempos, o ministro Alexandre de Moraes, já decidiu a eleição do dia 30/10. Mas não espere que os mais de 50 milhões de brasileiros antiesquerda ficarão chorando no sofá. Esquece. O Brasil vai parar.

Em 2014, com a estranhíssima virada de Dilma em cima de Aécio Neves, o povo não saiu da rua até tirar Dilma do poder à força. Imagina com as manobras obscurantistas de Alexandre Moraes e seus aliados petistas… no que esses país vai virar? Estão esticando uma corda que está amarrada e pronta para se desamarrar.

Moraes censurou algozes, censurou críticos, censurou jornalistas, perseguiu e mandou prender quem ousou enfrentá-lo; caçou gente até fora do Brasil; apagou redes sociais de empresários como Luciano Hang, de influenciadores poderosos e até de seu detrator Daniel Silveira – monitorando até contas bancárias de sua mulher; decidiu o que era e o que não era fake news, abafou verdades contra Lula e o PT. Alexandre de Moraes transformou as eleições brasileiras numa pantomima.

Um sujeito brincando de Deus, mexendo pauzinhos nos bastidores para que só existisse uma candidatura.

As urnas eletrônicas seguem sem auditoria, mantêm uma lógica de apuração com uma curva final que não seria aprovada numa comissão de matemáticos/físicos medíocres. Tudo, absolutamente tudo o que Alexandre de Moraes construiu, de forma autoritária, jogou no lixo a isonomia dessa eleição. E o resultado que ele quer acontecerá. Sim, Lula será eleito. Mas não governará. Moraes apertou muitos botões perigosos para ligar uma possível guerra civil.

O jornamilitantismo, braço jornalístico de Moraes, tem núcleos em toda a imprensa: MetrópolesUolGloboGloboNews, estão todos abraçadinhos à espera da volta de Lula, e fazendo sua parte para que o ministro do STF logre êxito em sua clara intenção. Jornais, jornalistas de direita, analistas, todos que pensam diferente dos bem-nascidos do Condado do Leblon, estão sendo amordaçados e tratados como bandidos, tratados como gente menor.

Moraes chegou ao ponto de ameaçar os que defendem ideias opostas às da classe artística, pondo-se à frente de uma elite pseudointelectual, acostumada a assaltar os cofres dos ministérios da Cultura petistas. Isso aconteceu. Oficialmente aconteceu. Tudo para garantir a voz dos artistas sem cérebro nas redes sociais.

Moraes, FachinLewandovskiRosa Weber, toda essa turma, está unida em torno de seus próprios interesses. Afinal, foi difícil a vida deles no governo Bolsonaro. Foi difícil a vida de muita gente, especialmente os adeptos do toma lá dá cá, nesses últimos 4 anos.

Tudo o que está acontecendo, é bom lembrar, teve a contribuição do próprio Bolsonaro, que protegeu, também via STF, seus filhos. Bolsonaro também deu outro ingrediente que a oposição precisava: uma miríade de declarações desastrosas na pandemia, acionando uma fornalha de ódio e vingança coletiva contra ele. Quem não lembra do pavoroso pronunciamento oficial, com seu riso maluco e seu argumento de “histórico de atleta”, assim como tachar a Covid de “gripezinha”. Foi Bolsonaro que acendeu esse fogo. Ele errou. Errou barbaramente.

Mas o que está em jogo agora é a verdadeira democracia, não as definições patéticas de democracia dos analistas patetas da GloboNews. A democracia que está em jogo é aquela na qual você podia escrever o que quisesse numa rede social sem ser monitorado e censurado por uma agência fact-checking de esquerda. A democracia que você podia chamar o Lula de ladrão à vontade, sem que o instagram lhe desse um sinal de alerta de que o que você disse é fake news.

Ora, a internet surgiu como um terreno livre de amarras, de organizações, do estado, e hoje mais parece um estado de exceção, no qual o que você diz é avaliado constantemente por um sistema que te diz o que é certo e o que é errado. Chegamos a um ponto em que as pessoas estão tão em choque com essas repressões absurdas que se acuam e desligam. Alexandre de Moraes transformou essa eleição num pleito apenas para legitimação do que ele quer que aconteça: Lula presidente. E para isso ele precisava de todo mundo quietinho.

Agora, entendam claramente: o Brasil, um país com sede de democracia, cuja multidão de brasileiros está acuada com tantas manobras sujas, está esperando apenas o anúncio final para agir. O jornamilitantismo está prontinho para fechar sua narrativa de que o povo não aceitou o resultado democrático. Está tudo conectadinho. Não esperem moleza.

Fede. Fede muito.

Mas vai feder para todo mundo.

Fonte: Este é um artigo de Opinião e não reflete, necessariamente, a opinião do DIÁRIO DO RIO.

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