De categoria 5, Winston atingiu Ilhas Fiji, deixou centenas de feridos e levou premiê a decretar estado de emergência
A passagem do ciclone mais intenso já registrado na história do Hemisfério Sul deixou um rastro de destruição e sangue nas Ilhas Fiji, no Oceano Pacífico. De acordo com a Cruz Vermelha do país, ao menos dez pessoas morreram entre sábado (20), quando o fenômeno atingiu o arquipélago, e este domingo (21), mais de uma centena ficaram feridas e milhares acabaram sem suas casas, transformadas em sucata como consequência dos ventos com centenas de quilômetros por hora.
A passagem do ciclone levou o primeiro-ministro do país, Frank Bainimarama, a decretar estado de emergência em todo o território, onde as comunicações e distribuição de energia e água foram afetadas pelos fortes ventos, que também derrubaram árvores e postes. Inundações tomaram conta de diversas cidades e foram registradas evacuações em massa.
Desde o início do sábado, voos foram cancelados e os centros de evacuação, ativados. Com ventos de até 220 km/h e rajadas de 315 km/h, o ciclone Winston levou a Diretoria Nacional de Gestão de Desastres a ativar 758 centros de evacuação na região de Vit Levu, maior ilha do arquipélago, onde vivem cerca de 900 mil habitantes.
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