A KPC pode causar pneumonia, infecções sanguíneas, no trato urinário, em feridas cirúrgicas e enfermidades que podem evoluir para um quadro de infecção generalizada, muitas vezes, mortal. Os sintomas são os mesmos de qualquer outra infecção: febre, prostração, dores no corpo e tosse nos casos de pneumonia. Segundo os médicos do CCIH, as pessoas que adquiriram a KPC eram pacientes de “média e alta complexidade em decorrência de doenças prévias”. O hospital informou a Vigilância em Saúde para o acompanhamento das medidas realizadas e todos pacientes foram tratados com os antibióticos polimixina e a amicacina, por um período médio de 10 dias.
Em janeiro foram registrados os primeiros casos de infecção pela bactéria super-resistente no hospital estadual. “Imediatamente após a identificação a comissão implementou medidas de controle com a equipe de enfermagem, médicos, fisioterapeutas, nutrição entre outros, para o atendimento dos pacientes infectados, incluindo a internação em quartos privativos com precauções de contato para prevenção da transmissão cruzada”, informou o hospital, em nota divulgada pela assessoria de imprensa.
O Hospital de Clínicas (HC) da Unicamp registrou o primeiro caso da bactéria super-resistente em dezembro de 2012. Até março de 2013 haviam sido registrados 11 casos de contaminação em pacientes em duas unidades de terapia intensiva (UTI).
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou que não há uma notificação de muitos casos de KPC no País e que as ocorrências de surto devem ser avaliadas conforme a média de casos de infecção de cada unidade hospitalar.
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