Taxista da mesma cooperativa de mortos no Chapadão sumiu há sete meses
Wagner Baptista Santos da Silva desapareceu após fazer uma corrida para traficantes do complexo de favelas até Seropédica
Rio – Há sete meses, a família de Wagner Baptista Santos da Silva sofre da mesma dor que a dos familiares do cabo do Exército José Fernando de Souza e do ex-militar Cleiton Felipe Massina, mortos por traficantes no Chapadão. O que eles têm em comum é a cooperativa Villacar Executivos, no Village Pavuna, onde trabalhavam como taxistas. Wagner desapareceu no dia 1º de julho de 2015 ao fazer uma corrida para bandidos do complexo de favelas para o município de Seropédica, na Baixada Fluminense.
A Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA) investigou e descobriu que ele foi morto após a corrida e teve o corpo ocultado pelos criminosos. A motivação seria a mesma para a morte das duas recentes vítimas dos bandidos do Chapadão: Ele teria sido acusado de ser informante da polícia.
Apesar da dor, a família luta para encontrar o corpo de Wagner e dar um fim a todo o sofrimento. “Divulguei a denúncia, procuramos respostas, mas ninguém fala nada, se sabem não falam por medo. O que a gente mais quer é encontrá-lo para enterrá-lo. A dor é inevitável, mas para tentar amenizar e ter um pouco de sossego, de paz, precisamos disso”, disse Maíra Santos, irmã do taxista, que era casado. O carro do taxista, uma Fiat Doblò, também nunca foi encontrado.
Após a conclusão da DDPA, o caso foi encaminhado para a Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF). A Polícia Civil foi procurada, mas ainda pronunciou sobre o caso. Qualquer informação sobre Wagner pode ser repassada para Disque-Denúncia (2253-1177).
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