Seropédica também terá seu polo de inovação tecnológica
O Rio de Janeiro está se consolidando como principal destino de centros de pesquisa que chegam ao país. Nos últimos anos, 18 empresas anunciaram suas unidades de estudo em território fluminense.
Nesta semana, a norte-americana EMC2, da área de Tecnologia da Informação, se juntou ao grupo de instituições com a inauguração de seu centro de pesquisa no Parque Tecnológico da UFRJ. Apenas na Ilha do Fundão, estima-se que já tenham sido aplicados cerca de R$ 1 bilhão, volume que deve chegar a R$ 3 bilhões com a instalação de outras unidades que estão sendo construídas.
O governador Luiz Fernando Pezão participou do evento e lembrou que a atração destes centros de pesquisa para o estado é fruto dos investimentos feitos na área de Segurança Pública.
– É de fundamental importância que todos estes centros de pesquisa tenham escolhido o Rio para se instalarem. Aqui é uma ilha de conhecimento. Quero lembrar que conseguimos isso investindo em Segurança Pública. Não se faz atração de investimentos sem investir em segurança – afirmou o governador.
As novas dependências do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) abrigarão o maior laboratório de Big Data da América Latina e são parte dos R$ 100 milhões que a EMC2 investirá no Brasil até 2016. O foco inicial de pesquisa para a empresa é o campo de Petróleo e Gás. Os esforços serão voltados para aquisição, mobilidade, análise e visualização de dados relacionados ao setor.
– Decidimos construir o centro de pesquisa no Rio de Janeiro porque encontramos uma rede que nos serviu de amparo e nos ajudou a crescer. Temos o apoio dos governos federal, estadual e municipal e também do programa Rio Negócios e de outros membros da EMC2, que já se estabeleceram no país há anos – explicou Karin Breitman, cientista-chefe do centro de pesquisa.
O secretário de Ciência e Tecnologia, Tande Vieira, destacou a importância da implantação do centro de tecnologia e pesquisa no Estado do Rio de Janeiro.
– Será criada uma nova fronteira de conhecimento no estado. A EMC tem condições de transformar o Rio de Janeiro em um polo exportador de tecnologia – disse o secretário.
Também foi anunciado o Acordo de Cooperação Técnica e Científica com a Prefeitura do Rio de Janeiro. A medida vai implementar tecnologias voltadas para a criação de cidades mais inteligentes.
Parques tecnológicos impulsionam economia
Entre os últimos 19 centros de pesquisa internacionais que vieram para o Brasil em cinco anos, 16 se instalaram no Rio de Janeiro. Os parques tecnológicos surgem como um polo de atração, reunindo tecnologia de ponta e empreendimentos de porte mundial, além de garantir às empresas acesso privilegiado a laboratórios, profissionais qualificados e oportunidades de negócios.
O principal parque tecnológico do Rio é o da UFRJ, com a maior concentração de centros de empresas do setor de Óleo e Gás. O parque já abriga 12 grandes empreendimentos.
Somados ao Parque do Fundão, os centros da Nissan, da Microsoft e da Cisco – na região central do Rio – alcançam o valor de R$ 4 bilhões em investimento.
Em uma área próxima à UFRJ, na Ilha de Bom Jesus, surgiu o Polo Verde. Com o objetivo de aliar sustentabilidade e inovação, as multinacionais General Electric (GE) e L’Oréal já aportaram no local.
Em Macaé, o parque científico vai contribuir para transformar a cidade em uma referência em geração de inovações. Na Serra, a ideia de concentrar tecnologia se amplia e reúne três municípios: Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo. Outro projeto é o Parque Tecnológico de Seropédica.
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