Embrapa de Seropédica, referencia de Pesquisas Agronômicas em todo Mundo
11 de maio de 2015

História da Embrapa Agrobiologia

A história da Embrapa Agrobiologia teve início na década de 1950, no antigo Centro Nacional de Ensino e Pesquisas Agronômicas, do Ministério da Agricultura, onde, liderado pela pesquisadora Johanna Döbereiner, um grupo de pesquisadores começou a atuar em estudos sobre fixação biológica de nitrogênio (FBN). Após a criação da Embrapa, em 1973, o espaço passou a funcionar como Unidade de Apoio à Pesquisa em Biologia do Solo (UAPNBS), vinculado à Embrapa Solos. Em 1989, passou a ser Centro Nacional de Pesquisa de Biologia do Solo e, em 1993, foi denominado Centro Nacional de Pesquisa de Agrobiologia.
Além de ser um referencial para a pesquisa nas áreas de biologia do solo e, principalmente, FBN, o Centro ampliou consideravelmente sua atuação, tornando-se pioneiro, na última década, no desenvolvimento de pesquisa sobre agricultura orgânica. Os resultados das pesquisas de FBN também serviram de base para o estabelecimento do uso de inoculantes com rizóbio na cultura de soja no Brasil, melhorando a competitividade do produto brasileiro no mercado externo.
Johanna Döbereiner
Nascida na Tchecoslováquia, a pesquisadora Johanna Döbereiner (1924-2000) veio para o Brasil em 1951, após se formar em Agronomia pela Universidade de Munique, na Alemanha. Tornou-se cidadã brasileira em 1956 e completou sua pós-graduação na Univrersidade de Wisconsin, nos Estados Unidos, em 1963. De 1963 a 1969, quando poucos cientistas acreditavam que a FBN poderia competir com  fertilizantes minerais, ela deu início a pesquisas sobre os aspectos limitantes da FBN em plantas tropicais. Desde então, a maioria das pesquisas nessa área é influenciada por suas descobertas.
Em 1997, Johanna Döbereiner foi indicada para o Prêmio Nobel de Química, além de ter recebido diversos outros prêmios e distinções, tanto em nível nacional como internacional.

Doutora honoris causa pela Universidade da Flórida e pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, ela também foi membro das Academias Brasileira de Ciências, de Ciências do Vaticano e de Ciências do Terceiro Mundo. Recebeu os prêmios Frederico de Menezes Veiga e Bernard Houssay-OAS, além do Prêmio de Ciências da UNESCO, do Prêmio México de Ciências e Tecnologia, entre outros.

Johanna Döbereiner

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Embrapa Seropédica

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