Dilma diz que “mesmo se pudesse, não voltaria para ficar” na Presidência
12 de agosto de 2016

A presidente afastada pretende escrever um livro caso seja aprovado o processo de impeachment

A decisão final sobre o processo de impeachment contra Dilma Rousseff deve sair ainda em agosto e a petista já foi sondada por editoras interessadas em publicar o livro que escreverá quando deixar o Palácio da Alvorada.

De acordo com a coluna Painel, da Folha de S. Paulo, a presidente afastada pretende registrar, em primeira pessoa, os episódios que resultaram no processo de impeachment.

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A publicação questionou Dilma se ela voltaria à Presidência, ao que a petista respondeu: “Mesmo se pudesse — e eu não poderia ser reeleita pela segunda vez — não voltaria para ficar”.

Em relação a obra sobre Dilma, um ex-ministro sugere que o livro seria “sobre a primeira mulher eleita presidente do Brasil e a primeira mulher a ser sacada do poder”.

Ainda segundo a coluna, Dilma Rousseff fez um pedido ao Vaticano nas últimas semanas. Ela gostaria que o papa Francisco pudesse dar um testemunho público de apoio à presidente afastada. No entanto, o Alvorada foi informado de que o gesto fugiria muito da liturgia papal, mas o pontífice argentino escreveu uma carta pessoal à Dilma.

 

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