Ainda com baixa risco que o vírus consiga entrar no país, as autoridades brasileiras ativaram já, por precaução, o nível 2 de emergência. É o penúltimo nível na escala de gravidade e permite a deslocação de equipes pelo país sem autorização prévia do governo.
De acordo com notícia avançada essa sexta-feira (8) pelo jornal “Estado de S. Paulo”, o vírus do ebola que já matou mais de mil pessoas nos países ocidentais de África e que já atingiu outros países fora do continente africano, como Espanha e Estados Unidos, não representa ainda um risco real para o Brasil.
No entanto, e como forma de prevenção, o Centro de Operações de Emergência em Saúde do governo federal ativou, essa sexta-feira (8), o nível 2 do estado de emergência, ou seja, o penúltimo da escala de gravidade que permite, não havendo um risco real, movimentar equipes pelo país caso seja necessário sem precisar de aguardar por autorização do governo.
Para o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, “há duas possibilidades de o Brasil receber um infetado” sendo que a primeira passaria por uma falha no bloqueio montado nos países africanos de onde a infeção se está espalhando. Nesses casos, o doente estaria no avião e se apresentasse sintomas avançados, teria que ser isolado e colocado sobre quarentena, ainda no avião.
A segunda hipóteses, mais perigosa de acordo com secretário, seria se o infetado desembarcasse no Brasil ainda no período de incubação, ou seja, sem sintomas. “Nessa situação, o caso será identificado nos sistemas de saúde”. Novamente ele ficasria em isolamento enquanto aguardava resultado de exames.
Passageiros vindos de países africanos, como Angola, contaram que desembarcaram no Brasil e não foram submetidos a nenhum rastreio pelo Ebola. “Não houve nenhuma questão de aspeto sanitário. A maior preocupação é a malária. Para Ebola não houve nenhum cuidado especial”, relatou o professor Jorge de Assis, de 60 anos.
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