Bolsa fecha o dia acima dos 100 mil pontos e bate recorde histórico
19 de junho de 2019

Desempenho positivo é justificado pela manutenção das taxas de juros nos Estados Unidos e pelos avanços na tramitação da reforma da Previdência

bolsa de valores
Getty Images

Parte dessa valorização da Bolsa brasileira é justificada pelo ânimo dos investidores com a economia dos Estados Unidos

Em dia de reunião do Fed (Federal Reserve, o Banco Central norte-americano) e debates na comissão especial da reforma da Previdência, a Bolsa de Valores brasileira fechou o dia acima dos 100 mil pontos pela primeira vez na história. O Ibovespa, principal indicador de desempenho da B3, encerrou o pregão em alta de 0,90%, a 100.303 pontos.

Parte dessa valorização da Bolsa brasileira é justificada pelo ânimo dos investidores com a economia dos Estados Unidos. Nesta quarta-feira (19), o Fed anunciou que manteria os juros básicos da economia norte-americana entre 2,25% e 2,50% ao ano, além de indicar que as taxas podem ser cortadas na próxima reunião da instituição.

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No âmbito nacional, se destacou o  segundo dia de debates na comissão especial da Câmara dos Deputados que analisa a reforma da Previdência. Ao todo, 155 deputados se inscreveram para discursar, sendo 92 contrários e 63 a favor. A expectativa do presidente da Casa, deputado Rodrigo Maia (DEM), é de que o texto da reforma seja votado na próxima quarta-feira (26).

Já no primeiro dia de discussões, o relator Samuel Moreira (PSDB) admitiu que pode apresentar um voto complementar com mudanças na proposta após o fim dos debates. O deputado disse que as discussões servem de base para ajustes no relatório. ” Eu nunca tive a pretensão de que o relatório fosse um decreto . Estou aqui para ouvir, para melhorar ainda mais o relatório”, disse.

Dólar

A cotação do dólar , em contrapartida, fechou o dia em queda de 0,25%, a R$ 3,8494, o menor valor desde o dia 10 de abril. À espera de um final feliz na  guerra comercial entre China e EUA e de um corte nos juros norte-americanos, as moedas de países emergentes – como o real – têm se valorizado frente ao dólar.

Fonte: Economia – iG