Se tem uma coisa que irrita a mulher é quando surgem bolinhas no bumbum. Além ser desconfortável, não dá nem para usar biquíni sem ficar se sentindo mal. É importante deixar claro que essas bolinhas, geralmente, não são espinhas verdadeiras. Isso porque, as nádegas são pobres em glândulas sebáceas e por isso as espinhas no bumbum são muito raras. O surgimento dessas bolinhas é conhecido como foliculite. De qualquer forma é preciso saber as causas e o que fazer.
Trata-se de uma inflamação provocada pelo aumento da produção de sebo no folículo. Isso pode obstruir o ducto de saída das secreções sebáceas. Pelos encravados também podem resultar em foliculite. Essas bolinhas podem infeccionar e apresentar pus.
CAUSAS DAS BOLINHAS
Roupa justa e cadeira desconfortável formam a combinação perfeita para o surgimento dessas bolinhas. De acordo com a dermatologista Dra. Roberta Bibas, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, quando usamos roupas apertadas ou tecidos sintéticos a pele não consegue respirar corretamente. Assim, os folículos pilosos se tornam meios de cultura favoráveis ao crescimento bacteriano local.
A pele do bumbum também não pode ser esquecida e os cuidados devem ser mantidos, principalmente na hora da depilação. As bolinhas podem aparecer devido às irritações decorrentes das depilações com cera ou lâminas.
A médica disse ao site Vix, que como são causadas pelo entupimento dos ductos de saída da secreção sebácea pelo excesso de creme, geralmente, essas ‘bolinhas’ são provocadas pelo uso excessivo de cremes anticelulite ou antiestrias. Esses cremes costumam ser mais densos, grossos e por isso grudam na pele.
O QUE FAZER?
Para evitar o surgimento das bolinhas vermelhas na região, a dica é usar esfoliantes leves, pelo menos uma vez por semana. Além disso, se você está com predisposição a este problema, evite os cremes antiestrias e anticelulite. É importante também que a pessoa não tente ‘tirar’ a acne. Isso pode ferir ainda mais o local e propagar bactérias para outros pontos.
Segundo a dermatologista, para minimizar o problema é preciso investir em um tratamento com loções antibióticas tópicas ou até mesmo medicamentos orais indicados por um especialista.
Fonte: Diário de Biologia
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