Decisão é da juíza Juliana Kalichsztein, da Vara da Infância, da Juventude e do Idoso de Duque de Caxias. Criança está internada e passa bem no Hospital Municipal Moacyr do Carmo, na mesma cidade, após ser resgatado pela polícia em favela
Rio – O bebê, raptado por um casal após a mãe ser obrigada a fazer um parto forçado, irá para um abrigo em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, assim que receber alta médica do Hospital Municipal Moacyr do Carmo, na mesma cidade. Ele deve deixar a unidade de saúde na próxima terça-feira.
A decisão que determina sua ida para o abrigo Amor Maior é da juíza Juliana Kalichsztein, da Vara da Infância, da Juventude e do Idoso de Duque de Caxias. Segundo o hospital, a criança tem estado de saúde estável.
O caso
Leila dos Santos foi morta em julho, após seu bebê ser retirado da barriga em uma cesariana forçada em Paraibuna, São Paulo. Após uma ação da Polícia Civil de São Paulo, com o apoio da Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE) do Rio, o bebê recém nascido foi encontrado em uma favela de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.
A criança, do sexo feminino, foi levada para o Hospital Municipal Dr Moacyr Rodrigues do Carmo, e, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, a criança é portadora de sífilis congênita, mas já iniciou o tratamento para combater a doença.
Os suspeitos foram identificados como Nicolas Diniz Lopes Caetano, de 21 anos; e Maria Theresinha Generoso Rodrigues Vieira, de 33 anos. O delegado de Paraibuna, Raian Araújo, que está à frente do caso, revelou ao DIA que, após retirarem o bebê do útero da vítima, o homem e a mulher a mataram com uma facada no pescoço. Ainda segundo o delegado, o casal tinha planos de ficar com o bebê.
Fonte: Jornal O Dia
Formado em Sistemas de Informação pela FAETERJ, carioca de coração, apaixonado por teologia, tecnologia, matemática, geografia, história e pela sociedade em geral.