A Anvisa divulgou uma nota na noite desta segunda-feira (9) para informar que interrompeu os estudos clínicos da vacina coronavac, que no Brasil será produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac.
Com a interrupção do estudo, nenhum novo voluntário poderá ser vacinado. Mais cedo, o governador de São Paulo, João Dória (PSDB-SP), anunciou as primeiras 120 mil doses da vacina Coronavac chegarão no dia 20 de novembro ao estado, mas que a vacina só seria levada ao público após a aprovação da Anvisa.
Sem especificar o caso que levou a interrupção dos estudos, a Anvisa diz que a decisão foi tomada “após ocorrência de Evento Adverso Grave”.
A suspensão do teste da vacina contra coronavírus CoronaVac após a morte de um dos voluntários levantou discussões sobre a politização do caso, uma vez que o presidente Jair Bolsonaro celebrou a paralisação determinada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Na manhã de terça (10/11), o presidente mencionou o episódio ao responder um usuário do Facebook, que perguntou se o Brasil compraria a vacina, desenvolvida em uma parceria do Instituto Butantan, órgão ligado ao governo de São Paulo, e a empresa chinesa Sinovac. Bolsonaro aproveitou para atacar seu adversário político, o governador de São Paulo, João Dória.
“Morte, invalidez, anomalia. Esta é a vacina que o Dória queria obrigar a todos os paulistanos tomá-la. O presidente disse que a vacina jamais poderia ser obrigatória. Mais uma que Jair Bolsonaro ganha”, escreveu o presidente, que tem travado embates públicos com o governador paulista sobre a questão.
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