A fissura tem cerca de 2.9 quilômetros de comprimento, aproximadamente o tamanho registrado na última erupção de fevereiro.
Ovulcão na península islandesa de Reykjanes, a sul da capital Reykjavik, entrou em erupção este sábado, pela quarta vez desde dezembro.
O alerta foi dado pelo Gabinete Meteorológico da Islândia, que deu conta de que uma “erupção vulcânica começou entre Stóra-Skógfell e Hagafell, na península de Reykjanes”, pelas 20h23, noticiou a AFP.
A fissura teria cerca de 2.9 quilômetros de comprimento, aproximadamente o tamanho registrado na última erupção de fevereiro.
De acordo com o mesmo meio, o Departamento de Proteção Civil e Gestão de Emergências da Islândia anunciou ter ativado um helicóptero para identificar a localização exata da nova fissura.
Minutos antes, as autoridades tinham alertado que a atividade sísmica no local indicava haver uma maior probabilidade de ocorrer uma erupção.
A evacuação de Grindavik já está em andamento, segundo noticiou a imprensa local.
Lembrando que os cerca de quatro mil residentes daquela vila de pescadores só puderam regressar a casa no último dia 19 de fevereiro, depois de terem sido retirados em 11 de novembro, devido a centenas de terremotos que danificaram edifícios e abriram enormes fissuras nas estradas.
Os terremotos foram seguidos pela abertura de uma fissura nos limites da aldeia, em 14 de janeiro, que fez escorrer lava para as ruas e reduziu três casas a cinzas.
Em 8 de fevereiro, ocorreu uma terceira erupção perto da vila, liberando aproximadamente quinze milhões de metros cúbicos de lava nas primeiras sete horas. A lava desta terceira erupção destruiu uma importante conduta de água quente, que também é utilizada para aquecer casas, na parte sul da península de Sudurnes, onde vivem cerca de 28 mil habitantes.
A Islândia abriga 33 sistemas vulcânicos ativos, o número mais alto da Europa. Este está localizado na Dorsal Meso-Atlântica, uma fenda no fundo do oceano que separa as placas tectônicas da Eurásia e da América do Norte e causa terremotos e erupções. Até março de 2021, a península não era alvo de erupções há oito séculos.
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