Segundo o Ministério da Saúde sul-coreano, um homem de 75 anos, que tinha sido diagnosticado com o vírus, morreu no sábado. Mais 14 casos de MERS foram também sinalizados, elevando o total para 64.
A maioria das novas ocorrências envolvem pacientes que foram expostos à MERS durante visitas ao Centro Médico Samsung, na capital, Seul, onde um médico foi recentemente contagiado e fez disparar o alarme uma vez que esteve em contacto com mais de mil pessoas antes de ser colocado sob quarentena.
“É possível que haja mais casos relacionados com este centro médico, mas prevemos que o número de contágios diminua depois do fim de semana”, afirmou um porta-voz do Ministério da Saúde, em declarações reproduzidas pela agência Yonhap.
O surto chamou a atenção da Organização Mundial de Saúde (OMS) que anunciou, na passada sexta-feira, o envio de uma equipa de especialistas para analisar a situação no país asiático.
Mais de 1.800 pessoas que podem ter estado expostas — direta ou indiretamente — ao coronavírus foram colocadas sob diferentes graus de quarentena, em casa ou em instalações médicas próprias.
Milhares de creches, escolas e institutos cancelaram as aulas para evitar novos contágios, com muitos sul-coreanos a usarem máscara nas ruas e a evitar visitas a hospitais como medidas preventivas.
O primeiro caso de MERS na Coreia do Sul foi reportado no último dia 20 de maio. No caso, um homem de 68 anos que tinha viajado para o Médio Oriente.
O MERS é considerado um ‘primo’, mais mortal, mas menos contagioso, do vírus responsável pela Síndrome Respiratória Aguda Severa (SARS) que, em 2008, fez cerca de 800 mortos em todo o mundo.
Tal como aquele vírus, provoca uma infeção pulmonar e os afetados sofrem de febre, tosse e dificuldades respiratórias, não havendo, por enquanto, tratamento preventivo para a doença.
Até à data, e desde que, em 2012, se sinalizou o primeiro caso na Arábia Saudita, foram registados 1.193 casos de MERS em mais de 20 países, dos quais 446 se revelaram mortais.
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