Coreia do Norte evacua 600 mil pessoas da capital sob ameaça de ataque de Trump
15 de abril de 2017

Conforme relatos na mídia mundial, o líder norte-coreano Kim Jong-un teria ordenado a evacuação imediata de 25% da população de Pyongyang.

Desde o final da 2ª Guerra Mundial, em 1945, as condições mundiais não eram tão aflitivas no que diz respeito à paz e segurança entre as nações. Como que para piorar a situação, há a retomada da escalada bélica, que assume contornos da guerra fria, que pelo visto não morreu, mas estava adormecida com a dissolução do império da União Soviética com os seus países satélites. Entretanto, mais do que isso, a vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais dos #Estados Unidos só fez azedar o relacionamento entre os diferentes governos.

A cada hora que passa, por mais cética que a pessoa possa ser, parece que se instala uma condição global de temor ou pavor mórbido em relação à possibilidade da humanidade sofrer danos, dores e intranquilidades medonhos por causa de uma possível 3ª guerra mundial. Até mesmo os mais fatalistas relembram as palavras do Cristo no Evangelho de Lucas, que faz alusão de que os homens “ficariam desalentados de temor e na expectativa das coisas que vêm sobre a terra habitada”.

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Por outro lado, independente do credo ou inclinação religiosa de cada indivíduo, o que está acontecendo neste momento na península coreana é de fato muito grave, pois o jornal “Pravda Report” veiculou que o governo de Kim Jong-un ordenou que aproximadamente 600 mil pessoas fossem evacuadas em caráter de urgência extrema de Pyongyang, a capital e cidade mais importante da #Coreia do Norte.

Esta notícia tenebrosa cai como uma bomba no momento de tensão máxima entre norte–coreanos e os Estados Unidos, informou o jornal na sua reportagem especial. Segundo os especialistas em estratégias militares, por mais cirúrgico e articulado que seja o ataque ordenado por Trump junto às suas forças armadas, a Coreia do Norte provavelmente não ficará parada esperando ser confrontada pelos inimigos, podendo querer responder à altura.

Pelo que tudo indica, os abrigos existentes em Pyongyang, construídos ao longo de décadas para proteger o povo de bombas, não comportariam todos os habitantes da capital do país asiático. Desse modo, cerca de 600 mil indivíduos, na sua maioria cidadãos com vida pregressa comprometida com a justiça por algum delito, sairão da cidade, tudo para que as pessoas de bem possam desse modo se refugiar nos abrigos anti-bombas, complementa o Pravda Report.

Tanto é assim, que os correspondentes do exterior que estão agora em Pyongyang, a fim de noticiar o 105º aniversário de Kim II-Sung (ex-líder da Coréia do Norte) a ser realizado no dia 15 deste mês, foram todos instruídos de que devem aguardar “por um grande dia” em 13 de abril, quinta-feira.

Jeremy Koh, jornalista do canal “NewsAsia”, escreveu na sua rede social do Twitter que os jornalistas estrangeiros em geral foram avisados para estarem prontos para deixar a cidade às 6h20 pontualmente, mas sem que ninguém falasse por qual motivo e explicou que, para piorar tudo, os telefones celulares estão proibidos.

Poucos dias atrás, chegou à península coreana um grupo de combate aeronaval enviado pelos Estados Unidos, cujo líder é o porta-aviões americano USS Carl Vinson, o que fez com que a Coreia do Norte ameaçasse automaticamente com um ataque nuclear a Washington e suas tropas.

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