Autoridades chilenas alertaram que a área ao redor de uma mina de cobre onde um sumidouro apareceu de repente corre alto risco de colapso e estabeleceu um perímetro de segurança.
Agências governamentais e os proprietários da mina estão estudando o que causou o aparecimento no final de julho do misterioso buraco que mede 36,5 metros (120 pés) de diâmetro.
A área corre alto risco de novas rachaduras ou afundamento perto da mina de Alcaparrosa, cerca de 665 km ao norte de Santiago, determinou na noite de sábado o Comitê de Gestão de Riscos de Desastres da região do Atacama, no norte do Chile.
“Considerando que o referido cenário representa uma ameaça à vida e à integridade física das pessoas, o acesso à referida zona foi restringido até que os estudos técnicos o justifiquem”, disse o escritório de emergência em seu site.
A canadense Lundin Mining Corp (LUN.TO) detém 80% da propriedade, enquanto os 20% restantes são detidos pela japonesa Sumitomo Metal Mining (5713.T) e Sumitomo Corp (8053.T).
Embora o governo tenha acusado a mineradora de ser responsável pelo fenômeno por meio da superexploração do depósito, um executivo sênior da empresa disse recentemente à Reuters que são necessários mais estudos para determinar sua origem. consulte Mais informação
As operações na mina continuam suspensas.
Tanto o governo quanto a empresa disseram que até agora nenhum perigo foi detectado na cidade vizinha de Tierra Amarilla.
A cratera só cresce
No dia 09 de agosto, o Olhar Digital mostrou que as medições feitas via satélite provaram que o buraco está crescendo.
Estimativas apontam que os deslizamentos nas paredes do enorme poço são constantes e foram as responsáveis por elevar o diâmetro da cratera de 32 metros para 36,5 metros, ou seja, 4,5 metros a mais.
Um levantamento feito pela BBC News Mundo, ouviu diversos geólogos para compreender quais são as causas e as possíveis consequências desse evento. De acordo com as informações obtidas, há duas alternativas, ou algum evento natural provocou a abertura da cratera ou foi alguma atividade humana mal planejada.
As autoridades tomaram conhecimento do fenômeno no final do mês passado.
Em comunicado, o diretor do Serviço Nacional de Geologia e Mineração (Senageomin), David Montenegro, disse que ficou sabendo da situação no dia 30 de julho e enviou uma equipe para vistoriar o local.
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