Nomes populares: teiú, teju, jacurau, lagartiu, tegu, tejuguaçu
Nome científico: Tupinambis teguixin
Estado de conservação: “pouco preocupante” (LC) na lista vermelha da IUCN
Se em um passeio ao ar livre você avistar um lagarto imponente, com mais ou menos 1,5 metro, língua bífida (bifurcada), com coloração negra e manchas ou listras brancas ou amareladas, não imagine loucuras, você não está no tempo dos dinossauros. É apenas um teiú, um dos maiores lagartos que vivem no Brasil.
Apesar da aparência, um pouco assustadora para alguns, o teiú é inofensivo e só ataca quando se sente ameaçado. Seus dentes pequenos e afiados, aliados a uma mandíbula forte e poderosa, podem causar danos a quem se atrever a atacá-lo. Mas sua principal estratégia de defesa é o uso da cauda, com a qual pode golpear o agressor.
Seus principais predadores são aves de rapina, felinos selvagens e serpentes.
Teiús podem ser encontrados em quase todos os biomas sul-americanos, incluindo quase todo o Brasil.
Onívoros, alimentam-se de insetos e outros invertebrados, pequenos vertebrados, ovos e até mesmo frutos, o que os torna fundamentais na dispersão de sementes.
As fêmeas, menores que os machos, põem cerca de 12 a 30 ovos, dos quais cuidam até o nascimento dos filhotes. Esses ovos podem ser postos em ninhos construídos por elas, ou em cupinzeiros abandonados. Após 90 dias, nascem os lagartinhos.
Os teiús são diurnos, podendo ser vistos no chão, eventualmente em árvores, sendo também ótimos nadadores. Preferem bordas de matas-de-galeria e matas mais abertas, mas podem se aproximar de áreas urbanas.
O teiú é um animal explorado devido a sua pele, carne e como bicho de estimação. Não é de “espantar turistas”, como o bicho preguiça de “Baila comigo” de Rita Lee, que nos deixou na última segunda-feira… Mas assim como na música, teiús também gostam de “tomar banho de Sol”.
Fonte: Fauna News
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