A empresa vai responder por crime ambiental e a multa aplicada pode chegar a R$ 50 milhões. O vice-governador do estado do Rio, Thiago Pampolha, que também responde pela Secretaria de Meio Ambiente, disse que a empresa Burn Indústria e Comércio será punida de forma exemplar.
“Nós vamos usar todos os agravantes que fizerem sentido para que a gente possa punir de forma exemplar, na medida e na proporção que o caso exige, sem cometer injustiças, mas dando o exemplo. O estado do Rio não pode aceitar esse tipo de crime ambiental de forma pacífica, precisamos realmente aqui de muita energia do estado”, afirmou o vice-governador. A empresa opera também na fabricação de produtos têxteis para uso doméstico. Na página da Burn Indústria e Comércio, ela é descrita como empresa de pequeno porte, que tem 20 funcionários registrados em sua folha.
A Polícia Civil vai pedir também a interdição da empresa. Outras fábricas serão visitadas, nesta quarta-feira (30), para identificar se houve mais despejos que provocaram a paralisação da Estação de Tratamento (ETA) Guandu.
A Burn Indústria e Comércio, acusada de ser a responsável pelo grande volume de subfarctante (composto presente nos detergentes) no Rio Guandu, não se pronunciou até o momento.
Fonte: Agência Brasil
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