Se os estudos estiverem corretos, praias como da Barra, do Recreio e Ipanema podem desaparecer nos próximos 20 anos
Algumas praias do século XX do Rio de Janeiro não existem mais, como a Praia de Santa Luzia, Praia da Gamboa e Praia da Ajuda. Pois um estudo desenvolvido pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) em parceria com a agência Climate Impact Lab divulgado na última semana mostra que até 2050 praias como do Flamengo, Ipanema e Barra também podem desaparecer se o nível do mar continuar aumentando.
No pior dos cenários, o Rio poderia ver o nível do mar aumentar 23,84 cm até o meio do século e 65,67 cm até 2100. O Rio de Janeiro poderá ter 7,35% de seus território coberto pelas águas do mar até 2100. Para fazer as projeções, o estudo utilizou imagens de satélite, mareógrafos e modelos do Sexto Relatório de Avaliação do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC). E, para estimar o impacto do aumento do nível do mar, simulou três cenários diferentes com base na concentração de emissão de gases de efeito estufa: baixa emissão (a temperatura da Terra até 2100 não aumentaria mais que 2ºC); emissão intermediária (aumentaria a temperatura até 2100 em 2,7ºC); e emissão muito alta (aumentaria a temperatura em 4,4ºC até 2100). No cenário atual, no qual a emissão de gases é considerada de nível intermediário, a previsão é de que o país sofra com o aumento de 21,65 cm do nível do mar até metade do século, e 49,98 cm até 2100 – os dois números estão acima da média global, 18,15 cm e 40,73 cm, respectivamente.
Veja como ficaria a orla carioca no pior dos cenários em 2050, as partes em vermelho são as que ficarão abaixo do nível do mar:
Se nada for feito, em 2100 poderemos dar adeus a partes inteiras de alguns bairros:
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