O Corpo de Bombeiros informou ainda que é alto o risco geológico na capital, nas regiões Serrana, Sul e na Baixada Fluminense, com possibilidade de deslizamentos nos municípios do Rio, de Teresópolis, de Barra Mansa, de Rio Claro, de Itaguaí, de Nilópolis e de Mesquita.

A corporação afirmou que, junto com a Secretaria estadual de Defesa Civil (Sedec-RJ), monitora as precipitações em todo o estado. Os bombeiros também estão em contato com as prefeituras, para o caso de a gestão municipal não conseguir gerir ocorrências mais graves.

Em Nilópolis, na Baixada Fluminense, ruas do Centro ficaram alagadas. A Avenida Mirandela, uma das principais da região, ficou com trechos submersos. Um homem foi flagrado na vida em cima de uma prancha. Outras imagens mostram carros sendo arrastados pela água. A cidade permanece em estágio de atenção.

Na Zona Oeste da capital, parte do teto de gesso do Hospital Municipal Pedro II, em Santa Cruz, despencou com a força da água. Ninguém ficou ferido.

No início da tarde desta quinta-feira, os núcleos de chuva mais intensos que atuaram nas últimas horas na cidade do Rio perderam intensidade. A previsão ao longo do dia é de céu nublado e chuva isolada de intensidade moderada até o início da madrugada. As temperaturas seguem estáveis, com mínima prevista de 21°C e máxima de 33°C.

O Centro de Operações da Prefeitura do Rio (COR) informou que o município do Rio retornou ao estagio 2 às 0h45 desta quinta-feira. Segundo o Sistema Alerta Rio, núcleos de chuva mais intensos que atuaram nas últimas horas na cidade perderam intensidade. Mas ainda há estragos nas ruas.

Queda de galho sobre a via

• Rua Marquês de São Vicente, na altura da R. João Borges, na Gávea

Bolsão d’água

• Estrada do Galeão, altura da Avenida 20 de Janeiro, no Galeão, no sentido Linha Vermelha
• Avenida de Santa Cruz, altura do Bangu Shopping, em Bangu, sentido Campo Grande

Alagamento

• Avenida Prefeito Sá Lessa, entre Fazenda Botafogo e Parque Columbia, em Acari

As fortes chuvas causaram também alterações na água bruta captada pela Cedae e que chega à Estação de Tratamento de Água (ETA) Guandu, em Nova Iguaçu. Para garantir a qualidade da água tratada produzida, a ETA opera com 64% de sua capacidade máxima no início da manhã desta quinta-feira.

Técnicos fazem o monitoramento contínuo das condições da água bruta, e a operação da ETA será retomada de forma integral assim que as condições do manancial voltarem a sua normalidade.

As concessionárias responsáveis pela distribuição de água nas regiões atendidas pela ETA Guandu já foram comunicadas.

Na Costa Verde, a produção de água para o distrito de Muriqui, em Mangaratiba, foi interrompida desde as 20h05 de quarta-feira. A paralisação foi necessária para realização de limpeza e desobstrução do ponto onde é feita a captação de água para tratamento no leito do Rio da Prata, que recebeu grande quantidade de material sólido (como areia e vegetação) carregado pela chuva.