Acusado de mandar matar vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) e o motorista Anderson Gomes deixará Campo Grande
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou nesta sexta-feira (11) que o deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) deixe a Penitenciária Federal de Campo Grande e cumpra prisão domiciliar, por motivos de saúde.
O ministro Alexandre de Moraes, do STF, autorizou que o deputado Chiquinho Brazão, acusado de envolvimento no assassinato de Marielle Franco, cumpra prisão domiciliar por motivos de saúde. Detido desde 2024, Brazão enfrenta problemas cardíacos e outras doenças crônicas. A decisão impõe uso de tornozeleira eletrônica e proíbe entrevistas e contatos com outros investigados. O parlamentar e seu irmão, Domingos Brazão, são réus por homicídio qualificado.
A decisão foi tomada após a defesa do parlamentar alegar que ele está com a saúde bastante debilitada, o que foi confirmado por laudos médicos apresentados ao STF.
Chiquinho Brazão é acusado de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) e do motorista Anderson Gomes, em março de 2018, no Rio de Janeiro.
Desde março de 2024, ele está preso preventivamente e passou a maior parte do tempo detido na Capital. Durante esse período, foi hospitalizado ao menos duas vezes, tendo feito procedimentos como cateterismo e angioplastia, por causa de problemas cardíacos.
O relatório médico citado por Moraes aponta que o parlamentar tem alto risco de sofrer um mal súbito e até de morte súbita. Segundo a defesa, ele sofre de diabetes, hipertensão, insuficiência renal e outras doenças crônicas que agravam seu estado de saúde.
Mesmo com a mudança para o regime domiciliar, o ministro do STF impôs restrições: Chiquinho Brazão terá que usar tornozeleira eletrônica, está proibido de conceder entrevistas ou usar redes sociais, e não poderá receber visitas nem manter contato com outros investigados no processo.
Fonte: Campo Grande News
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